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Moção em defesa do Hospital de Serpa apresentada pelos eleitos da CDU

Foi apresentada uma moção em defesa do Hospital de São Paulo, pelos eleitos da CDU, na sessão da Assembleia Municipal de Serpa, realizada no dia 29 de dezembro de 2021 e aprovada, com os votos a favor dos eleitos da CDU e PS e os votos contra dos eleitos do Chega e coligação PSD-CDS. 

Nos últimos dias foram veiculadas notícias relatando as dificuldades na manutenção do serviço de urgência 24 horas por dia. Uma situação que coloca em causa o apoio as populações, ainda mais nestes tempos de crise pandémica.

Segundo um comunicado enviado à nossa redação, a indefinição quanto ao futuro do Hospital de S. Paulo, causa a maior das preocupações entre a população, mormente no que concerne ao serviço de urgência, pelo que não poderemos ficar indiferentes.

Com um concelho dos maiores do país em área e o terceiro mais populoso do Baixo Alentejo, somando a deficiente cobertura de serviços de saúde nos territórios que constituem a Margem Esquerda do Guadiana, torna esta unidade fundamental.

A instabilidade que se vive provem da dificuldade de dar resposta ao acordo de cedência que foi assinado em 2014.

A transferência do Hospital, sem acautelar, minimamente, o serviço público e as necessidades dos utentes e à revelia de todos os pareceres e tomadas de posição contrárias que foram, quer antes quer a partir de então, inequivocamente manifestadas, nomeadamente por parte da Câmara e da Assembleia Municipal de Serpa e também pela Comissão de Utentes.

O Município considera que o Hospital de São Paulo deve, de imediato, retornar ao âmbito direto do Serviço Nacional de Saúde, espaço donde nunca deveria ter saído, só assim se cumprindo o imperativo constitucional, de um serviço nacional de saúde, universal e geral, garantindo a todos os cidadãos, o acesso a cuidados de saúde, bem como uma eficiente e racional cobertura de todo o país em recursos humanos e unidades de saúde.

Esta moção, se aprovada, deverá ser enviada ao Presidente da República, ao PrimeiroMinistro, ao Ministro da Saúde, aos Grupos Parlamentares da Assembleia da República, à ULSBA e aos órgãos de comunicação social.

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