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Morte de Advogada traz a público, e em uníssono, as vozes da Ministra da Justiça e da Ordem dos Advogados na aclamação por justiça

O caso que chocou a cidade de Estremoz na tarde de terça-feira, 6 de maio, com a agressão brutal à causídica, Natália de Sousa, que se revelou fatídica, consternou não só a cidade onde exercia as suas funções, como todo o país, que trouxe a público a Ministra da Justiça e o Bastonário da Ordem dos Advogados a manifestar a seu pesar e indignação.

A Ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, escreve, na sua mensagem, “que foi com pesar e consternação que tomei conhecimento do assassínio” de Natália de Sousa, “ilustre advogada, em Estremoz, no seu escritório, no cumprimento do dever que um dia jurou cumprir e que cumpria: defender o cidadão”.

Na mensagem, Paula Teixeira da Cruz lamentou a morte da causídica “no desempenho da profissão que abraçou, tornando-se alvo dos que desprezam a Verdade e a Justiça. Justiça que se fará”, acrescendo que “Natália de Sousa morreu porque patrocinava uma mulher num caso de divórcio. A cumprir o seu dever. A defender a sua cliente”.

A Ministra da Justiça endereçou ainda, à família da advogada assassinada o seu “sentimento de partilha e dor, que não tem palavras”, a governante dirigiu-se ainda a todos os causídicos, salientando, “a todos os meus colegas de profissão, que lutam diariamente, deixo um sentimento de profunda solidariedade nesta hora de dor. À Ordem dos Advogados endereço o meu pesar e disponibilidade, para juntos envidarmos esforços para a melhor proteção do advogado”.

A bastonária da Ordem dos Advogados (OA), Elina Fraga, e o conselho geral manifestaram também o seu “pesar pela morte trágica da advogada Natália de Sousa, da comarca de Estremoz, assassinada no exercício da sua profissão”, expresso em comunicado publicado na página da OA.

Igualmente em comunicado, o Conselho Distrital de Évora da OA, liderado por Carlos Florentino, manifestou “o mais profundo sentimento de pesar pela morte trágica” da advogada, que foi “assassinada, no seu escritório, no exercício da sua profissão e por causa desta”, acrescendo que se encontram “profundamente consternados, associando-se à sua família e a todos os colegas, no sentimento de repúdio a tão trágico acontecimento. O Conselho Distrital de Évora irá tomar as providências que se revelarem adequadas”.

O crime que vitimou a causídica, Natália de Sousa, de 50 anos, aconteceu por volta das 16h, no seu escritório em Estremoz, sem que, alegadamente tenha sido utilizada qualquer arma, segundo a Polícia Judiciária (PJ), a advogada morreu em consequência de “uma agressão muito violenta cometida pelo autor”. Fontes policiais avançaram a possibilidade de o suspeito ter batido com a cabeça da advogada no chão, estando na origem deste homicídio um processo de divórcio, sendo a vítima a advogada da mulher do suspeito.

O suspeito do homicídio, um homem de 54 anos, com a profissão de comerciante de frutas, foi detido de imediato pela PSP de Estremoz.

 

O homem vai ser presente a primeiro interrogatório judicial, “hoje à tarde ou na quinta-feira”, no Tribunal de Instrução Criminal (TIC) de Évora, segundo fontes ligada ao processo.

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