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Quinta-feira, Dezembro 5, 2024

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“Nada temos a opor a que se produzam drogas para fins medicinais”, diz Capoulas Santos, em exclusivo à RC (c/som)

(por: Augusta Serrano) A zona Alqueva tem um projeto para a plantação e produção de canábis, para fins medicinais, que aguarda autorização do Infarmed (Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, I.P.), para ser aprovado pelo Governo (ministérios da Saúde, Agricultura, Alimentação e dos Negócios Estrangeiros).

“Este tipo de culturas são proibidas por lei, para fins ilícitos”, sendo lícitas quando se destinam a fins medicinais, explica Luís Capoulas Santos, Ministros da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, em declarações à Rádio Campanário.

Neste momento, no Alqueva, “já está a ser cultivada e em plena produção, a papoila do ópio”, para fins terapêuticos. Desta forma, as produções surgem em “explorações licenciadas”, que são sujeitas a “mecanismos de controle muito apertados, como é previsível”, diz o Ministro da Agricultura.

Relativamente ao projeto para a plantação de canábis, na zona do Alqueva, afirma que, “por parte do Ministério da Agricultura, desde que as autoridades da saúde o definam, e de acordo com os limites legais, nada temos a opor a que se produzam drogas para fins medicinais”.

A produção de canábis será sujeita, como acontece com este tipo de explorações para fins medicinais, a um “controle em todo o ciclo de produção”, desde a plantação à sua utilização, com especial controlo na colheita.

“As autoridades nacionais seguem todo esse percurso, com controles muito rigorosos”, garante Luís Capoulas Santos.

Recorde-se que, tal como noticiado pela Rádio Campanário, este projeto é de uma empresa israelita que pretende instalar a plantação no Alentejo, onde a canábis e a papoila de ópio já são produzidas para fins medicinais (maioritariamente analgésicos).

 

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