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“Não há nenhuma marca negativa para a região Alentejo nem para as nossas escolas”, diz diretora da DGEST sobre Prémio do Ministério deixar de fora esta região do país

Guilherme de Oliveira Martins, membro do júri nomeado pelo Ministério da Educação, decidiu não premiar candidaturas do Alentejo e do Algarve ao Prémio de Escola – Mérito Institucional, atribuído pelo Ministério da Educação e Ciência (MEC) com o objetivo de reconhecer a excelência de diferentes escolas do país.

O prémio, que vai na segunda edição, distingue uma escola, do pré-escolar ao secundário, pública ou privada, no Norte, centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve.

Este ano, entre 18 escolas ou agrupamentos concorrentes, foram escolhidas aquelas que, no ano letivo anterior, promoveram alguns dos objetivos estipulados, como o sucesso dos alunos, a participação dos encarregados de educação, que desenvolveram o ensino experimental das ciências, difundiram o interesse pelas artes, diminuíram o insucesso escolar e o abandono, entre outros.

Guilherme de Oliveira Martins, presidente do júri não premiou candidaturas do Alentejo e Algarve justificando com o fato de considerar que não “atingiram limiar mínimo para obter os galardões”.

A Rádio Campanário falou com a Maria Reina Martin, afim de obter uma reação, tendo-nos dito a responsável da Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEST), que “as escolas do Alentejo praticamente não aderiram, apenas duas escolas se candidataram e qualquer análise que se possa fazer, não corresponde à totalidade das nossas escolas nem às unidades orgânicas”.

Maria Reina Martin não quis comentar “os mínimos de pontuação”, realçando no entanto que “não podemos aferir que as escolas do Alentejo têm ou não mais ou menos qualidade do que as outras regiões porque não é uma questão de avaliação, há que valorizar”.

A diretora da DGEST refere ainda “sabemos que temos muito boas escolas na região Alentejo, uma região com especificidades muito próprias, mas não estamos abaixo de outras regiões”.

Maria Reina Martin finaliza dizendo que “o Alentejo é a região do país com maior capacidade e potencialidade para crescer e para isso temos que nos afirmar e não podemos ficar fechados dentro das nossas casas e não darmos a conhecer o bom que fazemos”.

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Os prémios foram atribuídos esta segunda-feira, 28 de Abril, a 47 estabelecimentos de ensino.

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