No próximo domingo, dia 16 de agosto, abre mais uma época venatória. A partir desta data podem ser caçadas rolas, pato-real e pato-galeirão, galinha de água, pombo bravo e pombo torcaz.
A partir de setembro abre a caça aos coelhos e perdizes e depois em outubro às perdizes e às espécies migratórias.
Uma época venatória marcada pela acentuada diminuição de caçadores.
Em declarações à Rádio Campanário, o presidente da Federação Portuguesa de Caça (Fencaça), disse que “é sempre um dia que suscita alguma emoção, desde fevereiro que os caçadores não vão com a arma ao campo e as perspetivas são sempre animadoras”.
No entanto, Jacinto Amaro salienta que as taxas todos os anos aumentam, acusando o governo de arrecadar “10 milhões de euros diretamente” e não se preocupar “que todos os anos estejamos a perder mais de 10 mil caçadores”.
O dirigente associativo declarou que o Ministério da Agricultura “não se preocupa com as doenças que atingem as espécies de caça, maior e menor, mas essencialmente o coelho que é a espécie mais atingida e aquela que suporta grande parte das jornadas dos caçadores”.
Apesar de só no final do ano ser contabilizado o número exato de caçadores, Jacinto Amaro prevê que este ano sejam menos 10 mil caçadores, “o que quer dizer que podemos não atingir os 100 mil”.