13.2 C
Vila Viçosa
Quarta-feira, Maio 8, 2024

Ouvir Rádio

Data:

Partilhar

Recomendamos

Nuno Mocinha deu conferência de imprensa para responder a acusações sobre a situação financeira da Câmara de Elvas (c/som)

O Presidente da Câmara Municipal de Elvas promoveu esta segunda-feira, dia 21 de dezembro, pelas 17h00, uma conferência de Imprensa, no Salão Nobre do Município, onde foram abordados alguns assuntos da atualidade autárquica.

Nuno Mocinha que momentos antes recebeu no seu gabinete os vereadores, Tiago Afonso, Vitória Branco e Manuel Valério, começou por agradecer a presença de todos, desde presidentes de Juntas de Freguesia e Assembleia Municipal e órgãos de comunicação social para referir que como é do conhecimento de todos “há um ano e meio houve uma crise politica na câmara” e o que sempre o motivou “não era o que vinha de trás, sempre me recusei a falar do passado até ao dia de hoje”.

Nuno Mocinha declarou que “é falso que a Câmara Municipal de Elvas esteja falida, acusação do vereador Tiago Abreu e na conferência de imprensa do vereador Rondão Almeida, os números apresentados não correspondem à razão apontada porque dá a entender que eu levei 10 milhões de euros para a minha casa”.

“Quem ocupa cargos públicos deve ter cuidados com o que diz, porque eu não andei a iludir os elvenses, vamos ver quem é que andou a iludir os elvenses”, refere.

O presidente da Câmara de Elvas prossegue dizendo, “temos que ir ao último dia em que Rondão Almeida era presidente (…) não se resolve a gestão de uma câmara só com o dinheiro que ela tinha (…) 8 milhões 556 mil 27 euros e cinquenta e sete cêntimos, (…) havia faturas por pagar no valor de 5 milhões e 829 mil euros (…)”.

Nuno Mocinha enumerou os compromissos que a câmara tinha assumido e aos quais teve que dar resposta, o Forte da Graça, os Prédios Militares, Avenida de Portugal, a aquisição de veículos, candidaturas que tiveram que ser cumpridas, “ficou cá dinheiro mas também compromissos (…) herdei uma câmara que tudo somado tinha 9 milhões de euros mas que na prática não tinha”.

O autarca diz que tem sido difícil gerir a câmara, “mas tenho a obrigação de falar a verdade aos elvenses, não permitir que andem a iludir os elvenses (…) já chega aquilo que temos vindo a assistir, está tudo pago (…) o que quer dizer que a câmara não está falida”.     

 

 

Populares