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Domingo, Abril 28, 2024

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“O concelho de Estremoz tem potencial ilimitado e iniciar com 184 registos é uma riqueza fantástica” diz André Carneiro, Universidade de Évora(c/som)

Decorreu esta tarde, no Museu Berardo Estremoz a apresentação pública do projeto de Investigação CAETZ “Carta Arqueológica do Concelho de Estremoz”.

O Projeto de Investigação CAETZ resulta de um Protocolo de Colaboração entre o Município de Estremoz e a Universidade de Évora, coordenado pelo Prof. Doutor André Carneiro, docente do Departamento de História.

O Projeto CAETZ tem como objetivo proceder a uma leitura global sobre o povoamento humano antigo no território do concelho de Estremoz e através dele o património arqueológico do concelho de Estremoz irá assumir-se como um recurso fundamental na gestão articulada do ordenamento do território e no desenvolvimento sustentado do concelho de Estremoz.

A Rádio Campanário esteve presente e falou com André Carneiro, que que coordenou este projeto e que questionado sobre o que destacaria no projeto apresentado, começou por dizer “a quantidade de informação que, embora numa fase preliminar, já temos porque começar um trabalho com 184 referências é de uma riqueza fantástica.”

Em relação ao que o concelho de Estremoz pode aproveitar, André Carneiro refere “o potencial é ilimitado porque os sítios arqueológicos permitem muitas atividades de vários níveis, educativos, com as escolas, com públicos mais séniores, com turistas, com comunidades do concelho, com lendas e tradições associadas a estes mesmos sítios.”

No que diz respeito ao documento propriamente dito, o coordenador do projeto salvaguarda “aquilo que nos interessa é que esses sítios estejam registados, depois a maneira como públicos e privados vão aproveitar esses sítios, evidentemente com uma base de trabalho já tão ampla, é de esperar que possam haver muitas realizações.”

A ideia de realização deste projeto nasceu pelas mãos do município de Estremoz  e como nos conta André Carneiro “ foi assinado um protocolo com a Universidade de Évora e sendo duas instituições ás quais interessa divulgar tudo aquilo que é património, estabelecemos uma base de trabalho para a qual convidámos colegas de outras instituições porque um dos nossos objetivos passa também por abrir as parcerias e trazer recursos humanos competentes e qualificados para a produção deste trabalho.”

Desta a importância destas parcerias dando como exemplo o fato dos colegas participantes neste projeto “terem equipamentos de alta precisão que, nem no quadro do Município, nem no quadro da universidade de Évora, nós teríamos, sendo por isso uma forma de, no âmbito dos projetos desses colegas, todos nós ficarmos a ganhar.”

Apesar de existirem intenções diferentes, “o Município está mais interessado na promoção de recursos endógenos e a Universidade de Évora quer produzir sobretudo conhecimento, elas complementam-se” em torno de um objetivo comum: divulgar tudo aquilo que é património.

 

 

 

 

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