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O deputado do PS eleito pelo círculo eleitoral de Évora fala sobre a sua experiência parlamentar (c/som)

O antigo presidente da Câmara Municipal de Portel, Noberto Patinho, que assumiu  o cargo de deputado do Partido Socialista eleito pelo círculo de Évora na Assembleia da República , a 27 de novembro de 2015, fala sobre a sua experiência parlamentar.

Noberto António Lopes Patinho, nasceu a 22 de setembro de 1954,em Portel, licenciado em Administração e Gestão Escolar , foi recentemente eleito presidente da Federação Distrital de Évora do PS pertence tanto à Comissão de Ambiente, Ordenamento do Território, Descentralização, Poder Local e Habitação como à Comissão de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto.

Em entrevista à Rádio Campanário o deputado do PS , que foi presidente da Câmara Municipal de Portel durante dezasseis anos tendo deixado o cargo face à lei de limitação de mandatos fala sobre a sua rotina diária na Assembleia da República afirmando que “  exercer esta função era algo que nunca tinha colocado a hipótese de vir a acontecer, é sem dúvida uma experiência que me tem supreendido pela positiva visto que tenho tido alguma margem de manobra para fazer mais pela região.” Acrescentando que “ espero vir a ser bem sucedido nos trabalhamos que me propus a realizar.”

Destaca que “ na verdade olhava para este cargo sempre vendo o lado menos positivo desta função que está longe da realidade sendo que todos os deputados independentemente dos partidos a que estão ligados , trabalham arduamente num ambiente propicío que se vivencia na Assembleia da República esta nova experiência de um governo minoritário mas maioritário em termos de apoio parlamentar é uma situação dinâmica, inovadora, alucinante, um momento histórico para Portugal”.

Instado a comentar sobre a possibilidade de no futuro assumir o cargo de eurodeputado, o entrevistado, assegura que “ não será a posição mais adequada para a minha pessoa, não é que não tivesse a sensibilidade necessária para exercer esta função mas penso que temos que reconhecer as nossas capacidades e apetências”.Realçando que “ apesar de ter colocado um ponto final em termos de participação ativa na vida politíca quando tive que me afastar da presidência da autarquia de Portel considerei em dedicar-me novamente ao associativismo adoptando um estilo de vida mais calmo, mas percebi que podia ser mais útil na Assembleia da Républica e por isso assumi este compromisso”.

Questionado sobre contexto politíco da sua eleição para deputado do PS pelo círculo eleitoral de évora para a Assembleia da República que podia ou não ter sido alterada se não houvesse a actual maioria parlamentar, Noberto Patinho, garante que “ o Partido Socialista alcançou bons resultados no círculo eleitoral de Évora,portanto, acredito que se o Partido Social Democrata não tivesse formado a coligação com o CDS-PP os resultados poderiam ter sido diferentes, mas de qualquer forma teriam que ser eleitos dois deputados provenientes do Distrito eborense, portanto, independentemente da forma como cheguei a exercer estas funções, fa-lô-ia sempre que fosse indicado para tal”.

O presidente da Federação Distrital de Évora tece duras critícas ao método de Hondt,  expressando que “ mesmo representando um terço do território, o Alentejo apenas tem oito dos duzentos e vinte e dois deputados que constituem a Assembleia da República “. Manifestando ainda que “ o território devia ter alguma influência neste equilíbrio, não faz sentido um distrito como o de Portalegre ter apenas dois deputados”.

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