Doutor Paulo Simões, Presidente Regional do Sul da Ordem dos Médicos, discursou ontem na homenagem ao médico notável Manuel Anjinho, que dedicou grande parte de sua vida à medicina na região do Alentejo.
O Dr. Simões destacou a importância de homenagear o Dr. Anjinho, destacando que o notável médico personificava o espírito que um médico deve ter: alguém sempre disponível para a comunidade, que escolheu voltar à sua terra natal para servir a população.
Segundo o Dr. Simões, muitas pessoas afirmam que o Dr. Anjinho foi quem as trouxe ao mundo, o que reforça o papel fundamental que desempenhou na região, representa o verdadeiro espírito da profissão médica em Portugal.
O Dr. Manuel Anjinho completou 94 anos há quatro dias, e o Dr. Simões foi questionado sobre como a medicina mudou ao longo dos anos.
O bastonário reconheceu que atualmente a medicina é mais técnica e orgânica, em contraste com a abordagem humanista que era característica da geração do Dr. Anjinho. A realidade da medicina evoluiu, e os médicos tornaram-se mais especializados em diversas subáreas. Hoje em dia, os médicos estão mais focados em suas especializações e não desempenham o papel abrangente que o Dr. Anjinho desempenhava na sua época.
No entanto, o Dr. Simões enfatizou que a realidade atual da medicina é muito diferente daquela dos anos 60 e 70, e não se pode comparar diretamente. Os médicos modernos têm o seu lugar e contribuem para a saúde da população de acordo com as necessidades e avanços médicos contemporâneos.
Em resumo, a homenagem ao Dr. Manuel Anjinho não apenas celebra a sua notável carreira na medicina, mas também destaca a evolução da profissão ao longo dos anos, reconhecendo que os médicos de hoje têm um foco mais especializado, enquanto os médicos de gerações anteriores, como o Dr. Anjinho, eram conhecidos pela sua abordagem mais humanista e abrangente.
