Decorreu hoje a apresentação do Festival Imaterial, que este ano vai contar com a sua terceira edição a realizar na cidade de Évora.
Um festival que reúne povos, culturas e gerações diferentes na cidade alentejana.
Na apresentação do festival estiveram presentes o Presidente da Câmara Municipal de Évora, Carlos Pinto de Sá, o Presidente da Fundação do Inatel, Francisco Madelino, parceiros na organização deste evento e o Diretor Artístico do festival, Carlos Seixas.
A Rádio Campanário esteve presente e falou com o Diretor Artístico do festival que, quando questionado pela Rádio Campanário quanto às expectativas do festival Imaterial, referiu que “são sempre grandes, são sempre de que haja público, há também a expectativa de ser uma edição, se possível, melhor que as outras, mas sempre no rumo de mostrar a diversidade cultural dos povos, através das suas músicas mais representativas, não só das festas, rituais, cerimónias, da mesa, e que se traduzem sobretudo por momentos único, raros, porque infelizmente este tipo de artistas não aparecem tão regularmente como é desejado, e que, servem sobretudo para nós pessoas, nos conheçamos cada vez mais”.
Carlos Seixas foi questionado quanto às grandes apostas artísticas no programa deste ano, ao qual respondeu que “são todos, temos desde os griots africanos, no caso do Trio da Kali e o Kaito Winse, até aos grupos das polifonias, no caso dos Ganhões de Castro Verde, o Paulo Ribeiro e os georgianos Iberi Choir, temos também as Tautumeitas, que é também uma questão importante porque é um grupo proveniente da Letónia e que é, de facto, a primeira vez que elas aparecem. Entretanto temos a Silvana Estrada, que é uma cantora muito ligada a todo o imaginário da Chavela Vargas, ganhou um Grammy, as pessoas gostam disso, portanto temos uma oferta muito diversificada.”
“Este festival também proporciona às pessoas uma viagem pelo mundo. Não só uma viagem, porque não é só turismo, mas também para partilhar e conhecer e, é esse, de facto, o nosso objetivo, é transformar estes dias, de 19 a 27 de maio, numa viagem pelo mundo, do conhecimento de outras culturas e de outros povos, dos seus representantes atuais, através da criatividade dos artistas que nós apresentamos, mas tendo sempre como importante lema, a temática de que nós não estamos sós, nós estamos com os outros, e para os conhecermos, temos que os ouvir”, concluiu.
