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Segunda-feira, Abril 29, 2024

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“O meu Avô dizia que desenhar era tempo perdido;Se cá estivesse veria que a Arte fica no tempo” diz Adelino Ramalho(c/som e fotos)

Foi esta tarde inaugurada, em Redondo, no Museu Regional do Vinho de Redondo, uma exposição de Pintura, da autoria de Adelino Ramalho, intitulada “Redondo “visto”pelas minhas mãos.

Adelino José Gomes Ramalho nasceu a 8 de dezembro de 1973.Autodidata apaixonado, fez durante toda a sua vida, do desenho e pintura, duas das suas grandes paixões.

Com algumas exposições realizadas nas décadas de 90/2000, agora e após uma longa paragem, Adelino renasce com uma nova apresentação de pintura,a carvão e desenho a Lápis, da Vila de Redondo, aos olhos das suas mãos.

A Rádio Campanário esteve na inauguração desta exposição e falou com o seu Autor que começou por nos dizer “começou com esta atividade há cerca de 30 anos mas deixei os projetos muito tempo na gaveta e agora houve um renascer, uma vontade nova de mostrar ás pessoas aquilo que consigo fazer.”

Redondense por adopção, Adelino Ramalho explica-nos “que esta é a sua primeira exposição individual, até agora tinha feito apenas exposições coletivas, e nessas exposições foi vendendo os seus trabalhos, nomeadamente o primeiro quadro que pintou.”

As pinturas a óleo que apresenta nesta exposição, patente ao público até final de Agosto, adianta-nos “são todas recentes e feitas especificamente para esta exposição; os quadros a carvão foi uma técnica que utilizei há algum tempo atrás e que estavam guardados.”

Oriundo de uma família que vivia num mundo rural, Adelino ramalho, ainda criança, passava férias com a sua família e para onde ia levava consigo o seu estojo de lápis e os blocos de folhas e “desenhava às escondidas do meu Avô.”

Refere que o fazia porque “o meu Avô considerava que era tempo perdido e tenho pena que ele hoje não esteja cá para ver que não foi tempo perdido e que a Arte permanece ao longo do tempo.”

Depois desta exposição, considerando o trabalho que toda ela deu, Adelino Ramalho conta-nos que “vou parar durante um tempo e talvez para daqui um ano haja um novo projeto.”

Adelino Ramalho deixa o convite para que visitem esta exposição, em especial “ás pessoas que me conhecem e que não conhecem os meus trabalhos, têm aqui a oportunidade certa para o conhecerem.”

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