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Domingo, Abril 28, 2024

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O Turismo “vai sofrer quebras preocupantes, no entanto, mais vale tomar as medidas agora que mais tarde”, diz Ceia da Silva (c/som)

Numa altura em que o Governo decretou o estado de alerta e aumentou o número e o rigor das medidas impostas por causa da pandemia COVID-19, começam a surgir os primeiros impactos económicos, principalmente nas atividades ligadas ao turismo.

Neste sentido a Rádio Campanário falou com António Ceia da Silva, presidente da Turismo do Alentejo e Ribatejo, que começa por referir que “estamos perante uma pandemia aparentemente incontrolável que não temos noção de onde é que pode chegar”.

O presidente saliente que “devem existir medidas o mais rigorosa possíveis”, afirmando que “mais vale tomá-las agora que mais tarde”.

Naquilo que concerne ao turismo, Ceia da Silva refere que “as regiões com maior peso do mercado internacional, são as mais afetadas, falamos do Algarve, Madeira e a zona de Lisboa”. No caso da região Alentejo “felizmente temos uma cota de mercado português muito grande”.

Para o presidente “se a pandemia for controlada em Portugal pode suceder que exista um aumento da procura interna pela região”, exemplificando que “pode suceder que pessoas com viagens inicialmente planeadas para o estrangeiro não o façam e optem pela região como destino”.

Ceia da Silva considera que “a procura por sítios tranquilos e o mais isolado possíveis podem contribuir para uma maior procura pela região”.

“O Alentejo pode beneficiar desse fluxo de turismo interno”
Ceia da Silva 

O presidente é taxativo e afirma que “os cancelamentos são uma realidade inevitável”, acrescentando que “agência de promoção externa tem mais que nós, pois isso verifica-se mais nos mercados internacionais”. Ceia da Silva refere que “já tínhamos muitas unidades a receber grupos da ásia, logicamente que esses grupos foram todos cancelados”, lembrando que o recente cancelamento de voos dos EUA para a Europa “vai ter impacto, uma vez que já recebíamos muitos grupos norte americanos”.

O presidente da Turismo do Alentejo considera que “as quebras vão ser de facto preocupantes” e como tal “terão de existir medidas de apoio aos nossos empresários”.  

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