Os trabalhos de construção do Centro de Viola Campaniça junto à Basílica Real, em Castro Verde, revelaram um conjunto de “significativos vestígios arqueológicos”, que já estão a ser investigados, informou esta quarta-feira, dia 3 de outubro, a autarquia alentejana.
Segundo esta autarquia do distrito de Beja, proprietária da obra, as investigações decorrem “com a maior normalidade” e estão a ser “devidamente supervisionadas pela Direcção Regional de Cultura do Alentejo”, ao mesmo tempo que decorre a obra, pois os trabalhos dos investigadores não “impedem” os avanços.
Segundo a Câmara Municipal foi convidado o arqueólogo e historiador Manuel Maia “para constituir e coordenar a equipa que, desde há cerca de duas semanas, está a trabalhar no local”, num processo que decorre no âmbito de uma parceria estabelecida com a Cortiçol-Cooperativa de Informação e Cultural de Castro Verde, que “disponibilizou os técnicos do Museu da Lucerna para trabalhar nesta investigação”, acrescenta a autarquia.