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Sábado, Abril 27, 2024

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“Os sindicatos reivindicam e pressionam os executivos; é a dialética normal no diálogo social” diz Ministro da Educação

João Costa, Ministro da Educação esteve ontem em Montemor-o-Novo no encerramento do XX Congresso Da Federação Distrital de Évora do PS.

Na sua intervenção, enquanto militante do PS, deixou a nota de algumas medidas que irão ser aplicadas pelo governo no setor da Educação.

A Rádio Campanário esteve presente e à margem deste congresso, falou com o Ministro da Educação relativamente à massiva adesão dos professores à greve do passado dia 18 de novembro e às suas reivindicações.

O Ministro da Educação começou por nos referir “a contestação é algo que eu saúdo e o direito à greve é um direito que eu respeito sempre” acrescentando contudo “nós vivemos tempos difíceis , tempos em que nestes 7 anos , após um corte de 28 mil professores, nós já contratámos cerca de 10 mil professores.”

O Governante explica ainda que “ num cenário em que as carreiras estavam congeladas, desde 2018 nós passámos de ter apenas 7 mil professores no topo da carreira para 17 mil e 700; tínhamos cerca de 7% dos professores no primeiro escalão e hoje temos menos de 1% .”

Ao longo destes 7 anos, refere o Ministro da tutela da educação “ vinculámos mais de 20 mil professores e temos o compromisso de em 2023 vincularmos mais de 5 mil” não esquecendo ainda que há, como sublinha “ trabalho a fazer para reduzir as distâncias dentro das quais os professores se deslocam.”

Para o Ministro da Educação “obviamente cabe às forças sindicais reivindicar e colocar pressão a quem está em funções executivas.”

Para o Ministro da Educação esta é “a dialética normal no diálogo social.”

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