Prolongado o período de seca, acompanhado por dias de calor extremo, está a lançar sérias preocupações sobre a indústria agrícola da região do Alentejo, em Portugal. Enfrentando condições climáticas adversas, os agricultores e pecuaristas estão a lidar com dificuldades crescentes, com impactos particularmente severos nas explorações pecuárias.
A escassez de chuva tem emergido como o principal culpado pelo declínio na produção agrícola da região. Em especial, os criadores de gado estão a enfrentar desafios consideráveis. Com pastagens secas e fontes de água minguantes, muitos têm sido forçados a alimentar os seus animais manualmente, recorrendo a recursos como feno e rações.
“Os custos de produção dispararam devido à inflação, e a falta de disponibilidade de alimentos no mercado continua a estrangular o setor. É imperativo que a distribuição de assistência seja agilizada”, declara Maria João da Silva, uma agricultora local.
A demanda por recursos básicos aumentou exponencialmente devido à onda inflacionária, deixando muitos agricultores e pecuaristas numa posição financeira difícil. A escassez de alimentos está a pressionar os preços, criando um ciclo prejudicial para a sustentabilidade da indústria.
A situação é ainda mais agravada pela intensa onda de calor que varre toda a região.
Fonte: SIC notícias