Um grupo de cidadãos lançou uma petição pública a contestar um projeto da Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral que prevê a criação de um canil/gatil para servir toda a região e defendem uma solução de maior proximidade.
A petição lançada por “um grupo de cidadãos apartidário” aponta que atualmente as autarquias do alentejo litoral “não têm respostas eficazes para responder à crescente população de animais errantes” e defendem a construção dos Centros de Recolha Oficiais (CRO) municipais de Sines e de Grândola e a requalificação dos CRO de Alcácer do Sal, Santiago do Cacém e de Odemira.
Por outro lado a Comunidade Intermunicipal pretende construir uma infraestrutrura que sirva a região e que vai custar às autarquias 1,5 milhoes de euros, mas para o grupo de cidadãos que defende outra solução “a verba de 200 mil euros que cada um dos municípios pretende investir para a construção do canil/gatil intermunicipal deveria ser canalizada, em primeiro lugar, para a modernização dos canis convencionais em Santiago do Cacém, Alcácer do Sal e Odemira e para a construção de CRO em Sines e Grândola”.
Para os promotores da petição, a criação de um Centro de Recolha Oficial Intermunicipal “compromete” as construções “que são urgentes” nos concelhos de Grândola e Sines por não terem quaquer tipo de infraestrutra para o abrigo dos animais errantes.
O grupo de cidadãos relembra ainda que os municipios de Grândola e Sines “estão dependentes das associações locais no que respeita a todo o processo, que é, por lei, da sua competência”, como a “recolha dos animais das vias públicas, legalização da situação dos animais (vacinação, desparasitação, documentação e colocação de chip), esterilização e encaminhamento dos animais para adoção”.
Recorde-se que, tal como noticiado pela Campanário, o Centro de Recolha Oficial Intermunicipal, cujo montante de investimento é de 1,5 milhoes de euros, vai ser apoiado pelo Ministério da Administração Interna.