A Ponte Romana de Vila Ruiva em Cuba, que faz a ligação entre esta localidade e Albergaria dos Fusos, foi danificada por obras privadas, que realizavam um olival intensivo, sem licenciamento.
O caso foi reportado pela autarquia de cuba, no distrito de Beja, à RTP, onde, de acordo com o esclarecimento do presidente da Câmara de Beja, João Português, quando o município foi alertado já havia danos visíveis na ponte.
A esta estação televisiva, o autarca explica que foram colocadas “bombas e cimento dentro da estrutura” do imóvel, tendo sido realizadas uma série de obras que “estavam sujeitas a licenciamento prévio, mas que a autarquia não foi contactada para isso”, afirmou João Português, acrescentando que esta intervenção “nunca seria autorizada”.
Já Ana Paula Amendoeira, presidente da Direção Regional de Cultura, que está agora a averiguar os danos causados no imóvel, afirma que as ações ali realizadas “configuram crime”, esclarecendo que “as bases da ponte foram atravessadas por tubagens de rega”. Contudo, a responsável reconhece qua esta entidade “não tem tido a capacidade legal e penal dissuasora para que esses crimes não aconteçam”.
No entanto, a autarquia impediu que as obras continuassem e já avançou com uma queixa para o ministério público, que por ser um imóvel classificado a pena de ir de dois a oito anos de prisão.
Caso está agora entregue ao Tribunal.