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Domingo, Abril 28, 2024

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Portugueses estão a deitar no lixo produtos alimentares em condições de serem consumidos (c/som)

Os consumidores estão a desperdiçar muitos alimentos porque não sabem distinguir entre “consumir até” ou “consumir preferencialmente até”, porque segundo alerta a Associação de Defesa do Consumidor – Deco, não significa a mesma coisa.

À Rádio Campanário, Helena Guerra, jurista da Deco, diz que “muitos alimentos que se deitam para o lixo ainda estão em condições de serem consumidos”, e dá exemplos, “a massa ou o café as batatas e as bolachas que podem apresentar um sabor e textura um pouco alterados mas sem riscos de intoxicação alimentar”.

No entanto salienta que a carne, o peixe, enchidos, ovos, leite do dia, bolos com creme, queijo fresco ou iogurtes são alguns dos exemplos de alimentos perecíveis em que se deve respeitar o prazo de validade indicado.

“Embora estejam fora do prazo de validade, ainda são válidos para poderem ser consumidos, o inquérito revela muito desperdício alimentar, mais de metade dos inquiridos confessa deitar para o lixo alimentos fora de prazo”, salienta.

Ainda assim Helena Guerra acredita que depois de conhecido o inquérito, os comportamentos dos portugueses vão alterar-se “sobretudo porque tudo isto influencia um fator muito importante para os portugueses, o orçamento e a gestão do orçamento das famílias, ao evitarmos o desperdício alimentar estamos também a contribuir para a reorganização diária do orçamento permitindo uma maior poupança para as famílias portuguesas e para as famílias que adotarem estes comportamentos de uma gestão mais criteriosa dos alimentos que confecionam e das compras que fazem no supermercado”.     

Segundo o inquérito da Deco, que inquiriu 1.725 consumidores, sete em cada dez inquiridos optam pelo hipermercado, sendo o preço o fator que mais contribui para esta escolha, seguindo-se a proximidade e a variedade.

Helena Guerra salienta que “a falta de conhecimento ou desconfiança sobre o significado dos rótulos que alegam orgânico ou biológico será uma das razões, a par com a falta de produtos que anunciem aquelas características”.

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