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Presidente da Agros diz que setor do leite precisa de medidas para ser mais competitivo

Agros

O presidente da Agros, Idalino Leão, alertou para a necessidade de medidas a serem implementadas no setor do leite, para que este se possa tornar mais competitivo no espaço ibérico.

De acordo com o Notícias ao Minuto, o presidente da Agros apontou os custos de energia como um dos principais fatores que faz com que os agricultores portugueses apresentem desvantagens em relação aos espanhóis e que os produtores nacionais precisam “de maior previsibilidade” para a sua atividade.

Citado pelo Notícias ao Minuto, o presidente da Agros referiu que “Era preciso uma maior justiça a nível ibérico, nomeadamente nos custos fixos relativos à energia, na eletricidade e gasóleo. O nosso mercado é global, mas se os agricultores portugueses competirem com os espanhóis partindo de uma posição de desvantagem, nesta questão da energia, será muito difícil”.

Idalino Leão relembrou que, no ano de 2022, houve “uma indispensável correção” nos preços pagos aos produtores pelo litro de leite, que estavam “demasiado baixos”, esperando que essa premissa “seja para ficar”.

“Como em qualquer outro ramo de atividade, também o setor do leite precisa de previsibilidade e e equidade, para trazer viabilidade económica. Só com isso podemos colmatar uma das nossas maiores dificuldades, a renovação geracional, que é urgente. O setor está envelhecido e para cativarmos os jovens temos de os remunerar devidamente”, referiu.

Idalino referiu ainda os aumentos dos custos de produção, decorrentes da Guerra da Ucrânia e a situação de seca que o país atravessa.

“A palha para os animais, que é um bem essencial, custa, hoje, três vezes mais do que no ano passado. Se acrescentamos a isto os custos elevados com energia, percebemos que a situação não é fácil para os agricultores”, acrescentou.

 

 

Leia a notícia completa em: Notícias ao Minuto

 

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