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Presumível homicida de José Maria Cortes diz em Tribunal não se lembrar de ter atingido alguém

O acusado do homicídio do cabo do grupo de forcados de Montemor-o-Novo, detido pela Polícia Judiciária, através do Departamento de Investigação Criminal de Setúbal, em julho de 2013,afirmou, no Tribunal de Alcácer do Sal, não se lembrar de ter atingido alguém com uma arma branca na noite do crime.

O arguido de 20 anos, admitiu, ao coletivo de juízes, ter agarrado “numa faca que estava no chão” e que usou para tentar afastar os homens que o rodeavam, mas reiterou não se ter apercebido de que arma tivesse atingido alguém, ou que outra pessoa a tenha usado.

O julgamento iniciou-se, nesta quarta-feira de manhã, no Tribunal de Alcácer do Sal, estando o individuo acusado dos crimes de homicídio simples e ofensa à integridade física qualificada.

Relembramos que o caso remonta ao dia 23 de junho de 2013, quando na sequência de uma desordem que envolveu cerca de 60 pessoas, na Feira do turismo e das Atividades Económicas de Pimel, em Alcácer do Sal, que feriu gravemente José Maria Cortes, de 29 anos, cabo do grupo de forcados de Montemor-o-Novo.

 

O forcado ferido a 23 de julho com uma arma branca foi transportado para o hospital do Litoral Alentejano, tendo sido transferido para o hospital de Santa Maria, em Lisboa, no dia seguinte. José Maria Cortes não resistiu aos ferimentos e acabou por morrer no dia 27 de julho, depois de ter entrado em coma.

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