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Segunda-feira, Abril 29, 2024

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Produção de azeite pode vir a ter quebra de até 50%

Paganini Gastronomia

A produção nacional de azeite pode vir a registar uma quebra de 50% na próxima campanha, devido à seca que se tem feito sentir em todo o país.

Segundo A Planície, a secretária-geral da Casa do Azeite, Mariana Matos, em declarações à Lusa, referiu que “Estima-se que a produção nacional possa sofrer uma quebra de 30%-40% em relação à campanha anterior. Em algumas regiões de olival tradicional, essas quebras podem mesmo atingir os 50%”.

A responsável referiu ainda que, para além da seca, a contrassafra, ou seja, a falta de produto para colheira, também é um dos principais fatores.

O tradicional olival de sequeiro é o mais afetado pela seca, com destaque para a regiões das Beiras e Trás-os-Montes, onde predomina este tipo.

No que diz respeito ao Alentejo, verificaram-se algumas quebras devido ao calor intenso “na altura da floração e da contrassafra”, referiu Mariana Matos mas, ainda assim, a quebra não é tão acentuada quando comparada com os olivais de sequeiro, uma vez que os olivais no Alentejo são olivais em sebe, de regadio.

No que toca às exportações de azeite, aumentaram 36% em volume e 57% em valor, mas as vendas internas recuaram cerca de 14%.

No que toca aos mercados, os maiores aumentos vão para Itália (+84%) e Espanha (+55%), no que se refere à exportação de azeite a granel. O Brasil continua a ser o principal mercado de exportação  do azeite embalado, com as exportações a crescerem 6,5%.

 

Fonte: A Planície

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