A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens em Risco (CPCJ) de Évora, com colaboração da Universidade de Évora, está a ultimar a fase final de um modelo de avaliação que permitirá conhecer a situação social das crianças e jovens em perigo no concelho de Évora. O observatório é pioneiro no país porque permite conhecer a realidade local mais detalhadamente e estudar as situações de risco que estão a montante dos processos de promoção e proteção que decorrem nos tribunais e nas comissões.
A Rádio Campanário falou com o presidente da CPCJ eborense, Alexandre Varela, que salientou o fato do projeto ter em especial enfoque a vertente preventiva, procurando assim contribuir para politicas que contribuam para diminuir o risco e aumentar a proteção das crianças. O responsável referiu que situações em que o direito à educação é colocado em causa, negligências e exposição a situações que comprometem o bem-estar dos menores são as matérias com maior expressão na região. Alexandre Varela referiu também que, em comparação com 2011, o volume processual da comissão aumentou 34% no ano passado.
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Armando Leandro, presidente da Comissão Nacional de Proteção de Crianças e Jovens em Risco esteve recentemente na UE, à margem da apresentação do observatório, e referiu que 81 comissões de proteção de crianças e jovens de todo o país já aderiram ao projeto, mas estão “em fases diferentes”, salientando que com o desenvolvimento do trabalho “poderemos ter um mapa não só local, mas também regional e nacional da situação das crianças”.
