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Segunda-feira, Abril 29, 2024

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Redondo: “ Não é um ato de caridade, mas sim uma obrigação acolher estes povos”, afirmou o autarca António Reto, relativamente ao acolhimento de refugiados naquela vila (c/som)

A partir de Outubro, Portugal vai receber cerca de 3 mil refugiados, que oriundos da Síria, vão ser distribuídos por todos os Estados-Membros Europeus. Muitas localidades e famílias portuguesas, já se disponibilizaram para acolhe-los, nomeadamente o Redondo.

Em entrevista à Rádio Campanário, António Reto, presidente da Câmara Municipal do Redondo, garantiu que “ (…) a Câmara está disposta a aceitar refugiados no concelho do Redondo, em parceria com todas as entidades ali instaladas, desde a Segurança Social, à Santa Casa da Misericórdia, o Centro de Saúde, e às Forças de Segurança (…) para o autarca o fundamental é criar “(…) um entendimento de forma que, também o Redondo dê resposta aos refugiados que estão a chegar ao nosso país”.

De acordo com o edil, foi criado um gabinete para discutir esta situação, e confessou que (…) nós não podemos acolher aquilo que desejaríamos (…) pode ser um conjunto reduzido, de acordo com a nossa dimensão (…) é um flagelo internacional a que nós temos que dar resposta”.

O concelho do Redondo tem, desde sempre, procurado acolher imigrantes, onde coexistem comunidades de toda a Europa, nomeadamente, Holandeses, Ucranianos, Russos, Brasileiros, Cabo-Verdianos.

Posto isto e na visão de António Reto, em relação aos refugiados, “ (…) não é só acolhe-los, é mante-los inseri-los e enquadra-los, até porque não podemos esquecer que Portugal é um país de emigrantes (…) não é um ato de caridade mas sim uma obrigação acolher estes povos”. 

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