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Redondo: “Os ideais de abril, 42 anos depois, estão como estavam no primeiro dia (…) faz todo o sentido (…) unirmo-nos todos e lutarmos por esses mesmos ideais”, declara autarca António Recto (c/som e fotos)

O concelho de Redondo comemorou o 42º aniversário da Revolução dos Cravos.

Foi na madrugada de 25 de Abril de 1974, que os militares do MFA ocuparam os estúdios da Rádio Clube Português e, através desta, explicaram à população que pretendiam que o País fosse de novo uma democracia, com eleições e liberdades de toda a ordem.

O concelho de Redondo comemorou o 42º aniversário do 25 de Abril, reafirmando a importância deste marco na história recente de Portugal. Os agentes culturais e clubes locais associam-se às comemorações e, entre 1 e 30 de abril, o concelho é palco de inúmeras manifestações de carácter cultural, etnográfico e desportivo.

Na noite de 24 de abril, pelas 22h00, decorreu no palco exterior ao Centro Cultural de Redondo, um espetáculo musical com o “Tributo a Ary dos Santos e Zeca Afonso”, pelo Quinteto Jazz de Lisboa, a que a Rádio Campanário assistiu.

A esta Estação Emissora, o Presidente da Câmara Municipal de Redondo, António Recto, declarou que as comemorações decorrem durante todo o mês de abril e em todas as localidades do concelho, “hoje é em Redondo (…) a transição de 24 para 25 (de abril), neste magnifico cenário do palco exterior do Centro Cultural de Redondo, a seguir ao espetáculo vai haver fogo de artificio como tem sido prática nos anos anteriores e fechamos aqui em Redondo, amanhã (2ª feira) durante a parte da tarde, com a atuação de uma série de entidades artísticas locais, neste mesmo palco (…)”.

O autarca acrescenta que até ao final do mês, estão previstas “algumas atividades desportivas, ainda vão existir algumas caminhadas de abril durante a semana e só depois é que termina”.

Questionado se os ideais de abril ainda se mantêm, com todas as dificuldades que Portugal tem atravessado, refere que “os ideais de abril, 42 anos depois, estão como estavam no primeiro dia em que se deu, faz todo o sentido, passados estes 42 anos, unirmo-nos todos e lutarmos por esses mesmos ideais, não só a liberdade, não só a democracia, mas essencialmente a dignidade, os direitos. Fundamentalmente depois da saída deste período conturbado que foram os últimos anos, reforça com muito mais força, esta determinação nos ideais de abril. Temos que deixar aos mais novos um país melhor do que aquele que temos hoje e para isso temos todos que lutar”.

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