Já iniciou a peregrinação dos Simbolos da Jornada Mundial da Juventude, que passarão esta tarde por Reguengos de Monsaraz.
Recorde que os símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) entram na sexta-feira na arquidiocese de Évora, deixando a diocese de Beja, onde estiveram em peregrinação durante este mês, no âmbito da preparação para a JMJLisboa2023.
Os símbolos – a Cruz peregrina e o ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani – estarão em cada diocese nacional cerca de um mês e a última a recebê-los será Lisboa, que em agosto de 2023 vai acolher mais de um milhão de jovens para a Jornada Mundial da Juventude (JMJLisboa2023), que será encerrada pelo Papa.
Estes símbolos estiveram já este ano em Angola, na Polónia e em Espanha. Em Portugal passaram já pelas dioceses do Algarve e de Beja.
Tradicionalmente, nos meses que antecedem cada JMJ, “os símbolos partem em peregrinação para serem anunciadores do Evangelho e acompanharem os jovens, de forma especial, nas realidades em que vivem”, informou a organização da Jornada.
Pela arquidiocese de Évora, onde se encontrarão até 30 de janeiro, os símbolos começam a peregrinação no Cais do Campinho, Reguengos de Monsaraz, sendo acolhidos pelo arcebispo Francisco Senra Coelho, às 14:30.
Durante o mês de janeiro, os símbolos da JMJ vão percorrer as 29 paróquias da arquidiocese de Évora, visitando instituições como escolas, lares, estabelecimentos prisionais, entre outras.
Com 3,8 metros de altura, a Cruz peregrina, construída a propósito do Ano Santo, em 1983, foi confiada por João Paulo II aos jovens no Domingo de Ramos do ano seguinte, para que fosse levada por todo o mundo. Desde aí, a Cruz peregrina, feita em madeira, iniciou uma peregrinação que já a levou a quase 90 países.
“Foi transportada a pé, de barco e até por meios pouco comuns como trenós, gruas ou tratores. Passou pela selva, visitou igrejas, centros de detenção juvenis, prisões, escolas, universidades, hospitais, monumentos e centros comerciais. No percurso enfrentou muitos obstáculos: desde greves aéreas a dificuldades de transporte, como a impossibilidade de viajar por não caber em nenhum dos aviões disponíveis”, segundo uma nota sobre a JMJ Lisboa 2023, acrescentando que “em 1985 esteve em Praga, na atual República Checa, na altura em que a Europa estava dividida pela cortina de ferro, e foi aí sinal de comunhão com o Papa”.