Depois da apresentação do seu primeiro Orçamento e o Plano de Atividades para 2014, que teve em cima da mesa 22,9 milhões orçamentados, para os quais Mariana Chilra, a autarca alandroalense explicou, em entrevista à Rádio Campanário, os condicionalismos impostos pela situação económica e financeira da câmara para desenvolver as atividades previstas, “que podem não ser conseguida num futuro próximo”, chegou o momento da apresentação das contas de gerência do ano de 2013.
A presidente da Câmara Municipal de Alandroal revê à Rádio Campanário a atual situação da autarquia, salientando “estamos a fechar a conta de gerência, a avaliar com rigor e a calcular os fundos disponíveis de acordo com os elementos contabilísticos”.
Mariana Chilra acresce que “os cinco milhões de fundos disponíveis negativos, rondam agora os três milhões de fundos negativos, e falamos da disponibilidade que a câmara tem, daquilo que pode fazer, que legalmente seria não poder fazer nada a não ser o que é imprescindivelmente necessário ao funcionamento dos serviços”.
A autarca assevera que “sabemos que não conseguimos controlar as contas da câmara no mandato, muito menos em 6 meses ou num ano, mas é este o nosso propósito e é isso que estamos a fazer”, acrescendo “estamos a pagar dividas, nomeadamente do ano de 2009 e a reduzir despesas”.
A presidente Maria Chilra termina dizendo que “os resultados serão ao longo do tempo, uma aposta de paciência e persistência, é um trabalho que necessariamente dará frutos e serão estas as medidas que vamos continuar a tomar”, deixando ainda a mensagem “sabemos das dificuldades dos alandroalenses mas necessariamente somos obrigados a cortar nas despesas da câmara, é a única forma”.
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