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Sábado, Abril 27, 2024

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“Se a direita não quer a demissão do Ministro, então o que é que quer?” disse Maria Helena Figueiredo no seu comentário semanal (c/som)

A Coordenadora Distrital de Évora do Bloco de Esquerda (BE), Maria Helena Figueiredo, no seu comentário desta sexta-feira, dia 17 de fevereiro, começou por falar da recente demissão de Matos Correia, Presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito á Caixa, e questionou “o que é que se pretende com isto?”, e “se a direita não quer a demissão do Ministro, então o que é que quer?”, de seguida disse que “não faz sentido dizer que querem esclarecimentos e depois não querer mais nada”. Sobre o mesmo tema afirmou que “o que se pretende com isto é primeiro atacar o Governo e segundo a Caixa” e referiu que a CGD, “sendo um banco público, é essencial que seja um dos pilares da recuperação da economia”.

Quanto á posição do Bloco de Esquerda sobre o tema das SMS entre o Ministro das Finanças e o antigo Administrador da Caixa, Maria Helena Figueiredo declarou que “esta matéria não cai no âmbito da Comissão de Inquérito”, sublinhou que “a transparência é um valor essencial da democracia, mas temos que perceber que quando há motivações pouco claras nós não devemos embarcar em todos os jogos políticos e na chicana que se pretende fazer” e disse “eu penso que mais grave é, pôr em causa toda a economia”.

Sobre a posição do seu partido, a Coordenadora disse “numa circunstância em que tivesse em causa o interesse nacional o BE não deixaria de assumir as responsabilidades”.

Acerca da vontade dos Sindicatos e Patrões em acelerar portarias, Maria Helena Figueiredo disse que “nós pensamos que negociação entre Sindicatos, Conferencias e Entidades Patronais é essencial para que haja uma recuperação do rendimento dos trabalhadores” e “tudo o que conduzir a essa recuperação será, do nosso ponto de vista, positivo”.

No final do seu comentário semanal, a Coordenadora Distrital de Évora do Bloco de Esquerda falou sobre a possibilidade de novas medidas laborais e na sua opinião “temos que travar e rever as malfeitorias que foram feitas em matérias de direito laboral” e referiu que a legislação tem que oferecer “alguma proteção” aos trabalhadores.

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