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STIM faz balanço positivo da greve na mina de Neves-Corvo

iStock/Notícias ao Minuto

Os trabalhadores da mina de Neves-Corvo, em Castro Verde, realizaram no dias 19 e 20 julho, uma greve de duas horas no início de cada turno, de modo a reivindicar aumentos salariais.

O Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Mineira (STIM) fez um balanço “bastante positivo” da greve realizada, em que Albino Pereira, coordenador do STIM, em delcarações à Lusa referiu que “o balanço é bastante positivo e chegámos a muita gente que queria ser esclarecida”.

Segundo Albino Pereira, a paralisação permitiu “chegar a uma grande maioria dos trabalhadores e passar a informação pretendida”.

“Até porque esta greve não era de paralisação, ma sim para chegarmos aos trabalhadores, pois o patronato impediu-nos de o fazer”, acrescentou.

Questionado pela Lusa sobre os números da adesão à greve, o coordenador do STIM disse não ter “dados concretos” e que “não andávamos à procura de números, mas sim de falar com as pessoas, até porque não queríamos ferir a empresa em termos de prejuízo”.

Contactada pela Lusa, fonte da Somincor, empresa responsável pela exploração da mina, revelou que, “nos dois dias, a adesão à greve variou entre 2% e 2,6%.”

Há seis anos, ou seja, desde 2017, que não se realizava uma grave na mina de Neves-Corvo, mas desta vez, Albino Pererira admite “fazer uma paralisação geral”, considerando que os trabalhadores da empresa concessionária têm sido “desrespeitados”.

“Há empresas dentro da mina que deram aumentos de 300 ou 125 euros e na Somincor os trabalhadores receberam apenas um aumento de 36 euros”, justificou.

A mina tem como concessionária a Somincor, empresa que é detida pela multinacional sueco-canadiana Lundin Mining, também proprietária das minas de Candelária e Caserones (ambas no Chile), Chapada (Brasil), Eagle (Estados Unidos), Zinkgruvan (Suécia) e Josemaria (Argentina).

 

Fonte: Lusa; O Atual

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