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Sábado, Maio 4, 2024

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“Temos que encontrar soluções no sentido de recrutar cada vez mais elementos para integrar as fileiras dos Corpos de Bombeiros”, diz José Ribeiro, comandante da ANPC de Évora (c/som)

Decorre neste momento a Fase Charlie, a mais critica no que toca ao combate a incêndios.

Durante este período a Autoridade Nacional de Proteção Civil do Distrito de Évora tem no terreno um dispositivo mais reforçado com 239 operacionais, apoiados por 64 veículos e um meio aéreo.

Em declarações à Rádio Campanário, o comandante da Autoridade Nacional de Proteção Civil do Distrito de Évora, José Ribeiro, fez o balanço das ocorrências no distrito de Évora referindo que “temos tido o número de ocorrências, nesta Fase Charlie que começou no dia 1 de julho, em linha com aquilo que são os dados dos últimos anos, normal, e temos conseguido dar resposta a todas essas ocorrencias sempre com os meios que temos disponiveis, o que nos permitiu também ir ajudar outros distritos, nomeadamente os distritos do Norte e do Centro, onde na semana passada tivemos vários meios mobilizados”.

Acrescenta que “até agora a situação tem sido relativamente calma dentro daquilo que era esperado e que estava planeado, mas ainda temos muitos dias na Fase Charlie até ao final de setembro”.

Questionado sobre a aquisição de equipamentos pelas Corporações de Bombeiros, expressa que “foi feita uma aquisição muito recente de equipamento de proteção individual, quer através da própria Autoridade Nacional de Proteção Civil quer da Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central, e muito recentemente estiveram abertos dois avisos, um para aquisição de viaturas e outro para obras em quarteis e aos quais as associações concorreram. Relembro que estamos num periodo de abrangência de um quadro comunitário do Portugal 2020, no qual existe um programa próprio para a aquisição de equipamentos nesta área, e naturalmente que as associações estarão atentas e irão certamente concorrer aquilo que são as suas necessidades”.

Instado sobre as principais dificuldades dos Corpos de Bombeiros e o número de ativos, o comandante José Ribeiro declara que “essa é uma questão que se coloca, não em todas, mas em algumas Corporações de Bombeiros, que é o voluntariado. É uma situação complexa face aos tempos que vivemos, mas para a qual temos que encontrar soluções no sentido de recrutar cada vez mais elementos para integrar as fileiras dos Corpos de Bombeiros como voluntários, valorizando naturalmente esta atividade do voluntariado nos Bombeiros que é uma atividade muito digna, uma intervenção civica ao mais alto nível, podermos ajudar os outros, podermos socorrer os outros desta forma voluntária. Acho que é algo que só enobrece as pessoas e que só nos enobrece a todos enquanto cidadãos”.

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