Realizou-se na passada quarta-feira, em évora, uma Reunião do Grupo de Trabalho – Acessibilidades do Hospital Central do Alentejo onde, tal como a Rádio campanário noticiou, foi avançado que vai ser constituída uma Comissão para a execução dos projetos das acessibilidades do Hospital Central do Alentejo.
À margem do A world for Travel-Évora Fórum que decorre na Universidade de Évora, a Rádio Campanário falou com Carlos Pinto de Sá, Presidente da Câmara Municipal de évora, um das entidades presentes nesta reunião.
A este propósito, o autarca indicou-nos “foi apenas uma primeira reunião para concretizar aquilo que nós andamos a propor há anos que é a criação de um grupo de trabalho conjunto para analisar as questões de acessibilidades e até outras questões que nos parecem importantes.”
Para o presidente da autarquia eborense “foi uma boa reunião e naturalmente esperamos agora que aquilo que foi apontado possa prosseguir e que o grupo de trabalho faça o seu trabalho pois há muito trabalho para fazer porque, infelizmente tendo estado esse tempo todo sem reunir como nós tínhamos proposto, temos muito para recuperar e julgo que todas as entidades estão empenhadas em ganhar esse tempo.”
Relativamente ao ponto em que se encontra o projeto das acessibilidades para o Hospital Central do Alentejo Carlos Pinto de Sá adianta em exclusivo para a RC que “nós temos um primeiro pré-projeto, que está apresentado e aprovado e agora é preciso conciliá-lo com o projeto do Hospital e avançar para o projeto final ” esclarecendo ainda ” há no entanto outras questões que têm que ser tratadas como por exemplo a ligação com as estradas nacionais, o impacto deste movimento do novo hospital na cidade, as novas mobilidades e novas centralidades que são criadas com o hospital, as questões dos transportes públicos, entre outras.”
O edil sublinha ” há um conjunto vasto de questões, onde se incluem a questão do financiamento que é fundamental e a questão dos terrenos que ainda são terrenos privados e que provavelmente terão que ser mobilizados para garantir a acessibilidade a esta infraestrutura.”
Face às questões ainda por tratar, Carlos Pinto de Sá espera “que o processo possa avançar rapidamente com eficácia. “
Recorde-se que, no decurso do procedimento de Avaliação de Impacte Ambiental do projeto de execução do Hospital Central do Alentejo, foi entendida como útil a constituição de um grupo de trabalho, por forma a que se potenciem as articulações institucionais necessárias a uma eficaz superação de dificuldades inerentes aos aspetos que envolvem a prossecução deste projeto, nomeadamente no que respeita à componente das acessibilidades.
Nesta reunião estiveram presentes a CCDRA (incluindo a representação do Programa Operacional Regional do Alentejo), o Município de Évora, a ARS e a Infraestruturas de Portugal, IP.