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“A Biblioteca e Arquivo Municipal estava para Vila Viçosa como o TGV para o país”, diz Luís Roma

O Município Calipolense está a ser alvo de um pedido de indemnização pela empresa a quem foi adjudica a obra de construção da Biblioteca e Arquivo Municipal. Em causa a suspensão da obra anunciada pelo atual executivo, liderado por Luís Caldeirinha Roma.

Apesar da empresa já ter apresentado o valor que pretende como indemnização, o autarca considera o valor excessivo, pelo que estão agora a decorrer negociações para chegar a um consenço.

Recorde-se que este projeto foi iniciado pelo anterior executivo liderado na altura por Manuel João Condenado, que em 2008 anunciava que no ano seguinte arrancaria a construção do imóvel com um investimento de 2,4 milhões de euros. Na altura era avançado pelo edil à comunicação social que o edifício seria construído junto ao Museu do Mármore, instalado na antiga estação de caminho de ferro.

A obra que viria a ser entregue à empresa Lena Construções Atlântico e que deveria estar concluída em 18 meses não passou das escavações iniciais.

Com a realização de eleições autárquicas e mudança de executivo, a construção da Biblioteca foi suspensa.

Em Setembro de 2011 em entrevista à Rádio Campanário Luís Roma anunciava a suspensão da obra justificando com “as dificuldades financeiras do município e para que não haja uma asfixia financeira na câmara nos próximos anos”, acrescentando que “houve a necessidade de analisar os projetos que são urgentes e neste momento, este não é uma prioridade”.

Afim de clarificar em que fase se encontra este processo, a Rádio Campanário falou com Luís Roma que começou por dizer que já decorreram várias reuniões com a empresa, afim de chegarem a um entendimento relativamente aos valores da indemnização. O autarca acrescenta que “desde o início o projeto estava mal feito e que o erro da antiga gestão rondaria os 350 a 400 mil euros por ano, pelo que “a Biblioteca e Arquivo Municipal estava para Vila Viçosa como o TGV para o país”.

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