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Sexta-feira, Abril 26, 2024

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Alandroal: “Só temos condições para a prática de educação física nos meses quentes ou quando não chove, devemos ser das poucas escolas do país que não tem pavilhão gimnodesportivo”, diz Tomé Laranjinho (c/som)

O Pavilhão Gimnodesportivo da EBI Diogo Lopes de Sequeira, no Alandroal, continua de portas fechadas, depois do Conselho Geral do Agrupamento Vertical de Alandroal ter decidido o encerramento por falta de condições de segurança para a prática letiva de educação física.

Volvidos alguns anos a Rádio Campanário foi saber junto do diretor do Agrupamento Vertical de Escolas de Alandroal em que fase se encontra o processo que condiciona a prática de atividades físicas e desportivas dos alunos do concelho.

Tomé Laranjinho começou por dizer que “o pavilhão está como estava em 2007, que foi quando iniciou a obra de reestruturação da escola antiga, a obra em 2009 foi interrompida porque a empresa que na altura tina a concessão da obra pura e simplesmente abandonou a obra ficando o pavilhão gimnodesportivo e alguns arranjos exteriores por fazer, daí para cá tem havido várias conversas com o município, com a Direção Regional (DGEST) e estamos em 2014 quase em 2015 e continuamos sem pavilhão gimnodesportivo”, lamentando, “devemos ser das poucas escolas do país que não tem pavilhão gimnodesportivo, só temos condições para a prática de educação física nos meses quentes ou quando não chove”.

Quando questionado, Tomé Laranjinho diz que “as responsabilidades têm que ser partilhadas entre o Ministério da Educação e o Município, todos sabemos qual é a situação económica que o país atravessa, mas estamos a falar de uma obra que custa um milhão e pouco de euros que, se houvesse por parte das entidades competentes um certo esforço, conseguia-se fazer”.     

O diretor do Agrupamento vertical de Escolas de Alandroal realça, “não existe também no concelho, não só para a escola, um espaço coberto para a prática da atividade física/desportiva”, concluindo, “não vejo luz ao fundo do túnel”.

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Recorde-se que a obra de reconversão da escola, da responsabilidade da DREA em 90% e da Câmara Municipal em 10%, foi iniciada em 2007 com prazo de execução de 24 meses, e previa a construção de um novo pavilhão gimnodesportivo, assim como dos arranjos exteriores ainda por realizar.

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