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Alentejo tem a menor taxa de médicos e técnicos superiores de saúde do país

Segundo o Relatório Primavera 2018, elaborado pelo Observatório Português dos Sistemas de Saúde (OPSS), o Alentejo apresenta carências em quase todas as áreas de profissionais de saúde, desde médicos a técnicos superiores de saúde, passando pelos enfermeiros.

As conclusões do relatório, apresentado ao Ministério da Saúde esta terça-feira, 19 de junho, no que diz respeito aos recursos humanos, indicam que “não obstante o aumento das horas contratualizadas, a disponibilidade de profissionais face à população estagnou e é das mais baixas do país”. O Alentejo apresenta a menor taxa de médios especialistas por cada mil habitantes, de 1,4 (em 2015 e 2017), e também a menor taxa de médicos internos por cada mil habitantes, de 0,6 (em 2015 e 2017).

Ao mesmo tempo, a variação das horas de trabalho médico também aumentou 12,3% no Alentejo, sendo que o peso da prestação de serviços na variação das horas de trabalho médico representa 85,1%.

No que diz respeito aos enfermeiros, o relatório afirma que “apesar de a disponibilidade face à população ter aumentado e estar em linha com a média nacional, a diminuição do tempo de trabalho sugere a necessidade de reforço de novos profissionais”. Já que no Alentejo se registou uma diminuição de -1% no número de horas de trabalho de enfermagem.

Por outro lado, no que diz respeito aos técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica, que “não obstante a disponibilidade face à população estar acima da média nacional, a estagnação dessa tendência reflete-se na diminuição das horas contratualizadas, sugerindo a necessidade de reforço de profissionais”, avança o relatório.

O Alentejo e o Algarve são também as regiões que têm menos Técnicos Superiores de Saúde, pelo que o relatório refere que “embora a disponibilidade face à população esteja em linha com a média nacional, a sua estagnação reflete-se na redução acentuada das horas de trabalho”. Contudo, apesar de “haver necessidade de inverter esta tendência”, assim como no que diz respeito aos assistentes técnicos e operacionais, onde “a prioridade deva ser o reforço da disponibilidade noutras regiões”.

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