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ARS/Alentejo diz “consulta pública do estudo ambiental não atrasará construção do novo Hospital de Évora”

A consulta pública do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) do novo Hospital Central do Alentejo, iniciada na terça-feira, não vai atrasar o início da construção, garantiu hoje o presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo.

José Robalo, Em declarações à agência Lusa, explicou que o início das obras “depende principalmente do Tribunal de Contas (TC)”, cuja autorização “é que vai determinar quando podemos iniciar o processo”.

Recorde-se que tal como a Rádio Campanário noticiou, o Estudo de Impacto Ambiental do projeto do novo Hospital Central do Alentejo, que está previsto ser construído em Évora, entrou esta terça-feira em fase de consulta pública, decorrendo a mesma até dia 14 de julho.

No portal oficial onde são disponibilizados os processos de consulta pública, a cargo do Ministério do Ambiente e da Ação Climática, pode ler-se “A nova unidade hospitalar é justificada por os atuais edifícios hospitalares do Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE) terem as suas capacidades operacionais esgotadas”.

José Robalo, presidente do conselho de administração da ARS Alentej, acrescenta ainda “A construção, provavelmente, vai iniciar-se até antes de termos concluído o EIA”, previu o presidente do conselho de administração da ARS Alentejo esclarecendo à Lusa que “o concurso está fechado”, já foi enviada “toda a documentação para o TC” e, agora, aguarda-se apenas a validação do processo por parte daquela entidade.

Recorde-se que o Estudo de Impato Ambiental do novo Hospital Central do Alentejo foi elaborado pela necessidade de “alavancar este projeto” para um valor superior aos 40 milhões de euros inicialmente previstos de fundos comunitários, explicou José Robalo, no final de março, data em que estimou a conclusão da obra “até dezembro de 2023”.

O novo Hospital Central do Alentejo, com construção adjudicada em novembro de 2020, num investimento de mais de 200 milhões de euros. terá uma lotação de mais de 350 camas em quartos individuais, a qual poderá ser aumentada, em caso de necessidade, até 487 camas,  11 blocos operatórios, três dos quais para atividade convencional, seis para atividade de ambulatório e dois para atividade de urgência, cinco postos de pré-operatório e 43 postos de recobro são outras valências da futura infraestrutura.

In Agência Lusa

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