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Sexta-feira, Abril 26, 2024

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Buscas da PSP no Alto Alentejo em burlas MB WAY apuram fraude de 213 mil euros

Foto: CMTV

Conforme a RC noticiou na manhã de hoje, a Polícia de Segurança Pública (PSP) desenvolveu uma operação de combate à criminalidade praticada com recurso à aplicação MB WAY.

No âmbito de uma investigação a cargo do Departamento de Investigação Criminal da PSP, dirigida pelo DCIAP, onde são investigados fatos suscetíveis de, em abstrato, configurarem crimes de burla, burla informática, falsidade informática ou acesso ilegítimo, foi dado cumprimento a 51 buscas, sendo 17 destas domiciliárias.

As buscas foram realizadas nos Concelhos de Avis, Almeirim, Monforte, Fronteira, Elvas, Campo Maior e Setúbal e contam com a colaboração dos Comandos de Santarém, Portalegre, Setúbal e da GNR.

A estratégia de investigação visa identificar, não apenas os autores materiais dos ilícitos, como também quem retirava dividendos da prática dos mesmos.

Neste mesmo âmbito, a PSP desencadeou em 5 de Junho, uma operação no Estabelecimento Prisional de Vale Judeus, com a colaboração da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais, onde realizou 5 buscas e apreendido diversa prova relacionada com a prática dos ilícitos investigados.

Apurou-se, durante a investigação, 185 ocorrências criminais num total de 213.000 euros. Esta estrutura criminal organizava-se com base nas relações de parentesco, afinidade, co-titularidades de contas bancárias, partilhas de cartões SIM, ou proximidade geográfica.

Este tipo de ilícitos tem vindo a assumir valores muito relevantes, tendo a PSP registado desde o início de 2019 cerca de 3200 denúncias que provocaram prejuízos às vítimas superiores a 2,4 milhões de euros, subtraídos ilicitamente das contas bancárias das vítimas. O maior volume de crimes verificou-se durante o primeiros quatro meses deste ano, chegando a ser registadas diariamente pela PSP mais de 35 ocorrências.

No decurso da operação foram constituídos arguidos e sujeitos a TIR 11 suspeitos, e aprendidas várias dezenas de telemóveis, computadores portáteis e equipamento eletrónicos, cartões telefónicos e diversa documentação bancária e faturas de compras, considerados relevantes para a prova dos crimes em investigação.

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