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D. Duarte Pio na inauguração da FIAPE 2018, avança autarca de Estremoz (c/som)

A FIAPE (Feira Internacional de Agropecuária de Estremoz) 2018 terá lugar na cidade alentejana, entre os dias 27 de abril e 1 de maio. Nesta edição do certame que anualmente traz até Estremoz milhares de pessoas, fazem parte do programa nomes como Raquel Tavares e Carolina Deslandes, contando com as habituais centenas de expositores dos mais diversos setores.

A cerimónia de inauguração do certame, contará com a presença de D. Duarte Pio, uma vez que este fez parte da Comissão de Honra da Candidatura dos Bonecos de Estremoz a Património Cultural Imaterial da Humanidade.

Em declarações à RC, Luís Mourinha, presidente da Câmara Municipal de Estremoz, avança que são esperadas entre 50 mil e 55 mil visitantes.

“O espaço em si”, aponta, “também não comporta muito mais gente, para a feira ter qualidade”. Para tal, é necessário que “os expositores façam negócio”. Contudo, declara que “é positivo que o espaço esteja completo”.

Questionado sobre o alargamento do Parque de Feiras que tem surgido como intenção do Município, o autarca afirma que “estamos à procura de soluções […] e a negociar várias situações […] mas não vamos conseguir ter este ano, não sei se para o ano”.

Nesta que é a 32ª edição do certame, o número de expositores presentes é de cerca de 450, “sensivelmente idêntico ao do ano passado”, sendo 150 na pecuária, 120 no artesanato, 60 nas atividades comerciais e industriais, 40 nos produtos regionais, 30 nas instituições, 10 nos restaurantes e 20 no divertimento.

Também o Figurado de Estremoz, recentemente classificado como Património Imaterial da Unesco “estará representado na feira”, esperando o autarca que as vendas sigam a linha da procura que tem havido pela arte, que “tem superado em muito aquilo que eram as expetativas criadas”.

Questionado sobre o facto de os artistas escolhidos se poderem considerar como dirigidos a um público mais jovem, o autarca aponta que existe uma tentativa por parte do Município de tentar “ter os artistas que são a procura das pessoas” e de “chegar a todos os setores, portanto pode haver uns anos em que há um equilíbrio maior e outros menor”.

O preço dos bilhetes, na presente edição, sofreu uma subida, sendo que as pulseiras para o certame tiveram no ano passado o custo de 10€ e este ano é de 15€. Esta alteração, “tem a ver com os custos dos espetáculos, que estão cada vez mais caros”, explica o presidente do Município, concluindo que “se os espetáculos forem mais caros, o preço vai ter que ser maior”.

Questionado sobre o facto de novamente o certame Ovibeja (feira de agropecuária em Beja) se realizar em data coincidente com a FIAPE, afirma que “isso para nós não tem significado nenhum”, acrescentando que “se alguém alterou as datas não fomos nós”, uma vez que a FIAPE se realiza há mais de 30 anos nas mesmas datas.

Desejando sucesso para todas as feiras realizadas no país, afirma – “não somos invejosos […] fazemos o nosso trabalho, não estamos preocupados com os outros e penso que os outros também não têm o direito de se preocupar com o que se realiza em Estremoz”.

A única consequência desta coincidência surge para alguns expositores que apenas poderão marcar presença em um dos certames.

Mais acrescenta, que uma eventual alteração da data, poderia “provocar desequilíbrio naquilo que está instituído há 30 anos” na indústria hoteleira do concelho e de “alguns concelhos limítrofes” que por esta ocasião “ficam completos”, imprimindo o evento também muito dinâmica nos restaurantes que não se fazem representar no certame.

 

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