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Terça-feira, Março 19, 2024

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Hospital de Évora garantiu que o teste realizado a criança transferida para o D. Estefânia “é válido”

O Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE) veio, em comunicado, esclarecer a situação em torno de algumas notícias/informações publicadas entre os dias 8 e 9 de julho a respeito de uma criança transferida esta semana para o Hospital Dona Estefânia que realizou naquela unidade hospitalar um teste à COVID-19, cujo resultado deu positivo.

“No contexto da presente pandemia, sempre que uma criança dá entrada no Serviço de Urgência Pediátrica do HESE com febre, independentemente dos restantes sintomas, está protocolado que deve realizar o teste ao SARS- CoV2. Neste caso, foi realizado o teste, cujo resultado deu positivo. (Tecnicamente a PCR para SARS-CoV-2 envolve a pesquisa de 3 genes (Gene E, gene N e gene RdRP). A metodologia do Serviço  de Patologia Clínica do HESE por protocolo do mesmo, implica a repetição de todos os testes em que há apenas amplificação de um ou de dois genes. A amostra enviada ao nosso laboratório foi positiva para os três genes, logo sem necessidade de repetição de teste, embora com um Ct um pouco tardio, que pode significar o final de uma infeção por SARS-CoV-2, em que diferentes sensibilidades de testes podem dar resultados diferentes. A infeção por SARS-CoV-2 não implica a doença COVID-19, sobretudo em crianças, mas implica os mesmos protocolos de internamento e de segurança.

A criança foi transferida para o Hospital Dona Estefânia devido a outra patologia que apresentava, ficando internada neste Hospital, em enfermaria COVID.

O referido Hospital, cumprindo o seu procedimento de segurança, realizou novos testes à criança, que deram negativo.

Tanto quanto sabemos, no Hospital Dona Estefânia, foi explicado ao pai que é comum em crianças COVID infectadas e depois terem testes negativos, tendo esta criança continuado internada em enfermaria COVID no Hospital Dona Estefânia. Tanto quanto sabemos, em momento algum terá sido transmitido que o teste realizado no HESE não teria validade, porque o teste é válido, ou que a criança nunca teve contacto com o vírus, uma vez que o teste deu positivo.

Face ao resultado do teste no HESE, foram tomadas todas as medidas de saúde pública  preconizadas e que  foram  determinadas pela Autoridade de Saúde, tendo o Serviço de Patologia Clínica do HESE cooperado na realização dos testes para SARS-CoV-2 a todos os profissionais e crianças que frequentam o Colégio da Fundação Alentejo, cujos resultados foram negativos.

Importa esclarecer e manter a confiança nas instituições e nos profissionais, pois todas as instituições de saúde e os profissionais envolvidos neste processo tiveram uma intervenção exemplar. No que compete ao HESE, no contexto duma resposta articulada a esta emergência de saúde pública, serão sempre tomadas as medidas necessárias para garantir a segurança de todos”.

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