O Município de Alandroal alerta para a necessidade de “uma intervenção de emergência” na Capela da Boa Nova, em Terena, para travar a degradação do imóvel, decorrente de infiltrações na cobertura.
Neste sentido, a Direção Regional de Cultura (DRC) do Alentejo e a Direção-Geral de Cultura e Património, vão desenvolver um estudo que indique “a intervenção mínima necessária para sanar os problemas de infiltrações na cobertura para já”, explica à RC João Grilo, presidente da Câmara Municipal de Alandroal.
O município assumirá estes encargos, que dizem respeito ao “valor mínimo de reparação de goteiras, de reparação de telhas”.
As infiltrações “prejudicam e degradam o interior”, pelo que foi ainda acordado ente as três entidades, “um estudo mais completo para toda a capela”, sendo mais aprofundado ao nível da cobertura, assim como de “reabilitação do interior, designadamente os frescos, os retábulos” degradados “pelo tempo e pelas águas”, e do exterior e envolvente do imóvel.
O autarca avança ser intenção do município “promover uma candidatura que possa ajudar a encontrar fundos comunitários” para a intervenção mais aprofundada no espaço.
Uma vez que tanto a autarquia de Alandroal, como a DRC do Alentejo têm orçamentos limitados, “a não se conseguir candidatura, de alguma forma, a intervenção fica mais limitada e com menos possibilidade de acontecer”.
Entretanto, a Capela da Boa Nova continua aberta e visitável, sem perigo para os visitantes e sem ser prevista nesta primeira fase, a necessidade de encerramento no decorrer das obras.
Classificado como Monumento Nacional, a igreja também conhecida como Santuário da Nossa Senhora da Assunção da Boa Nova, data do século XIV.