Em Estremoz, Évora, Monsaraz, Montemor-o-Novo e Beja, existem oliveiras que ultrapassam a idade de Cristo. Em Monsaraz, a oliveira mais antiga datada, tem 2.450 anos de idade.
Estas juntam-se a centenas de oliveiras em vários pontos do país, especialmente a sul do Mondego, nomeadamente Lagoa, Vila Moura, Parque Serralves do Porto, mas também no estrangeiro em Bordéus, Girona, Málaga e Ilha de Menorca (2.310 anos).
Segundo o trabalho de investigadores da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), que tem vindo a datar árvores recorrendo a um método científico inovador, a longevidade destes seres vivos deve-se à sua adaptação ao clima mediterrânico.
O que mais desperta o interesse desta equipa de investigadores, é o facto de estas árvores milenares continuarem a produzir azeite de grande qualidade.
Este trabalho de datação desenvolvido pela UTAD em cooperação com a empresa Oliveiras Milenares, encontrou aquela que é até ao momento a oliveira mais antiga do país, em Abrantes. Conhecida como “Oliveira do Mouchão”, a árvore tem 3.350 anos de idade.