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Sexta-feira, Abril 26, 2024

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​​O alojamento universitário “não é um problema de Évora, é um problema nacional”, diz presidente da CIMAC (c/som e fotos)

Decorreu esta terça feira, 29 de janeiro, na sede da Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central (CIMAC), a ‘Mesa Redonda: O Alentejo Central merece um Pólo Residencial Universitário em Évora’. A Rádio Campanário esteve presente e recolheu as declarações presidente da CIMAC, Carlos Pinto de Sá, que falou também do crescimento turístico da cidade de Évora, “que infelizmente tem a sua quota parte”.

Sobre o alojamento universitário, Carlos Pinto de Sá refere ainda que “temos da parte da universidade também polos que estão a instalar-se”, como “um polo da universidade alemã” que irá surgir em Évora. Por isso, considera que “está a haver uma pressão muito significativa em relação ao alojamento”.

“Um terço da população tem rendimentos que não ultrapassam os 340€”
Carlos Pinto de Sá

Mas este problema “já vem de trás”, diz o autarca, “uma vez que nós temos em Évora, um conjunto de famílias que não tinham capacidade para atingir as rendas que eram propostas e que agora são mais altas”, porque “um terço da população tem rendimentos que não ultrapassam os 340€”

Por isso, considera, que “importante que nós consigamos olhar o problema do alojamento e da habitação em termos globais”, sendo que este “não é um problema de Évora, é um problema nacional”, que “é ainda mais complexo” nas grandes metrópoles. No que diz respeito ao alojamento universitário “obviamente que tem que ser o Estado a garantir esse alojamento”, diz Pinto de Sá, referindo ao Estado Central.

Para Ana Costa Freitas “o polo universitário fica um pouco distante da universidade, o terreno é da Universidade de Évora e foi concessionado a uma empresa (…) porque a Universidade não tem capacidade financeira para construir “.

“O polo residencial terá 306 camas, foi o possível tendo em conta o espaço disponível”  
Ana Costa Freitas

A reitora falou ainda sobre os preços, dizendo que “o preço máximo dos quartos é 200 euros (…) no entanto sei que outra universidade tem preços mais baratos, mas são os preços da cidade de Évora, não podemos fazer nada”. Quanto a uma data para possível abertura do polo residencial, Ana Costa Freitas diz “assim que o projeto for aprovado pela camara municipal, o prazo de construção são cerca de 6 meses”.

Para Jerónimo Loios, presidente da assembleia intermunicipal da CIMAC “temos de encontrar formas de dar resposta ao problema, essas formas têm de ter como principal preocupação duas questões essenciais. Primeiro, devem ser a custos acessíveis e também ter condições dignas de acolhimento para os estudantes”.      

“Privado ou não o importante é dar resposta a estas questões”
Jerónimo Loios

O presidente da assembleia intermunicpal da CIMAC desvaloriza o facto de o polo ter sido concessionado, destacando que “o importante é dar resposta ás necessidades dos estudantes”. 

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