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Sexta-feira, Abril 26, 2024

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Presidente da CerciBeja irá a julgamento este mês acusado de um crime de abuso sexual !

 

O Ministério Público (MP) de Beja já deduziu acusação contra o presidente da Direção da CerciBeja acusando-o-de um crime de abuso sexual de pessoa internada.

O arguido arrisca assim  uma pena de prisão de um a oito anos. 

Recorde-se que, tal como a Rádio Campanário noticiou, José Hilário, foi detido por inspetores da Diretoria de Faro da Polícia Judiciária (PJ) no final da tarde de 20 de maio e no dia seguinte, depois de ouvido por um Juiz de Instrução Criminal, onde negou a prática dos factos imputados, tendo-lhe sido aplicada a medida de coação mais gravosa, ou seja,  a prisão preventiva.

De acordo com o comunicado emitido pela Polícia Judiciária á data,  o individuo exerceu os atos ilícitos contra uma mulher de 26 anos “portadora de deficiência mental acentuada”, tendo o suspeito aproveitado as funções de exercia na instituição onde a vítima se encontrava a residir em regime de internamento para assistência. Por decisão judicial transitada em julgado em junho de 2017, a ofendida foi declarada interdita, tendo o arguido sido nomeado seu tutor.

A PJ destacou ainda que “as agressões sexuais aconteceram em períodos distintos, com a primeira ocorrência a verificar-se no Verão de 2020 até pelo menos maio de 2021”, altura da detenção. O MP refere que as agressões sexuais à vítima ocorreram no interior da arrecadação de apoio da “Praia dos Cinco Réis”, cuja concessão estava atribuída à CerciBeja, instituição de que o arguido era presidente.

O arguido está em prisão preventiva no Estabelecimento Prisional de Beja.

De acordo com a notícia avançada pelo Lidador Notícias, a  vítima já saiu do Lar Vidas Coloridas da CerciBeja e foi viver para uma instituição de acolhimento, de onde viria poucos dias depois a ser retirada, tendo então prestado declarações para memória futura.

Para este processo, indica a mesma fonte, estão arroladas nove testemunhas de acusação, entre elas os inspetores da Diretoria da Faro da PJ responsáveis pela investigação.

O julgamento, com recurso a um Tribunal Coletivo, está marcado para a segunda quinzena  deste m~es de outubro, no Juízo Central Criminal de Beja.

Fonte: Lidador Notícias

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