O Padre Luís Filipe Fernandes ocupa o cargo de Provincial da Congregação dos Missionários do Preciosíssimo Sangue (CPPS) desde 2015, terminando o mandato em dezembro do presente ano.
Aos microfones da RC, o provincial faz “um balanço bastante positivo” desta missão, em que se tem empenhado no acompanhamento das “obras missionárias da congregação”, em Portugal, Espanha e “sobretudo na Guiné Bissau”.
Neste último, “estamos a crescer bastante e temos muitos projetos interessantes”, aponta.
O fator mais positivo que salienta, é a união e motivação da congregação “para a missão e para o serviço da Igreja”, assim como a superação “de algumas questões mais delicadas que vão surgindo no seio da Igreja”, como a falta de vocações. Neste sentido, afirma que está a ser desenvolvido um trabalho para “aprofundar a área da pastoral juvenil e vocacional”, sobretudo na Guiné Bissau, onde se regista “um florescimento de vocações”.
Na Guiné Bissau “falta tudo, desde um simples lápis ou caderno, a edifícios”
Padre Luís Filipe
Neste país africano, a CPPS está a investir na formação destes jovens “que agora querem descobrir a sua vocação, para que possam no futuro ser bons padres”, declara. Mas considerando que é um país pobre, surge também a necessidade de investir em infraestruturas e formar as pessoas para que possam manter as estruturas que forem instaladas.
Questionado sobre a forma como faz a gestão das diferentes realidades encontradas nos países onde a congregação faz missão, salienta a importância da equipa que o acompanhado, constituída por “pessoas preparadas para isso”, reconhecendo que são “realidades completamente distintas”.
Terminando a sua missão como provincial em dezembro do presente ano, e inquirido se está preparado para voltar a assumir o cargo caso seja novamente nomeado, declara – “preparado estou, porque estou por dentro de todos os assuntos e de todas as pastas, mas o Espírito Santo saberá quem quer escolher”.
