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Seis estações ferroviárias Alentejanas procuram investidores para projetos turísticos! As visitas estão a decorrer e há interessados!!

Sousel, Vale do Paio e Vimieiro (Arraiolos), Montoito (Redondo), Represas (Beja) e Vale do Peso (Crato) são as seis estações de caminhos de ferro no Alentejo disponíveis num concurso para projetos turísticos, com o objetivo de revitalizar património abandonado.

A empresa Infraestruturas de Portugal (IP) e o programa Revive Natureza querem encontrar interessados em dar uma vida nova a estações ferroviárias antigas.

As visitas dos potenciais investidores já começaram esta semana e há muitos interessados.

Em delcarações à RTP, Paulo Rodrigues da IP Património, afirma que um os objectivos principais deste projeto é recuperar a memória ferroviária, uma entrega do património que tem regras, por exemplo, a preservação dos muitos azulejos existentes nos edifícios.

Para Miguel Cunha, empresário a visitar as espações, o muito património que existe nas linhas ferreas abandonadas permite fazer projetos muito engraçados. “Faz mais sentido reabilitar estes edifícios do que construir novos”.

O concurso foi apresentado no contexto das comemorações da semana do dia Mundial do Turismo, tendo o Município do Crato sido palco do lançamento dos primeiros concursos para atribuição de direitos de exploração turística sobre imóveis do Domínio Público Ferroviário, no âmbito do Fundo Revive Natureza.

O Revive Natureza visa a requalificação e valorização de imóveis públicos devolutos, com o objetivo de compatibilizar a conservação, recuperação e salvaguarda dos valores em causa com novas utilizações, que beneficiem as comunidades locais, atraiam novos visitantes e fixem novos residentes. Tendo a IP Património imóveis do Domínio Público Ferroviário não afetos à exploração ferroviária, afigurou-se evidente a compatibilidade entre o património sob a gestão da IP Património e o propósito do Fundo Revive Natureza, sob a gestão da Turismo Fundos.

Assim, após a celebração do Protocolo de 29 de setembro de 2020 entre a IP Património e o Fundo Revive Natureza, foi assinado o Acordo Preparatório, que regula a atribuição pela IP Património ao Fundo Revive Natureza, dos poderes necessários para lançar os concursos para a atribuição de direitos de subconcessão das estações de caminho de ferro, com vista à sua requalificação e reabertura no contexto de atividades económicas relacionadas com o turismo.

As Antigas estações ferroviárias do Alentejo estão à procuram interessados em dar-lhes uma vida nova, no âmbito do programa Revive Natureza. Como tal, a Turismo Fundos, que gere o programa Revive Natureza, está a organizar visitas às seis antigas Estações Ferroviárias do Alentejo.

Segundo a Turismo Fundos, este conjunto de visitas pretende proporcionar a potenciais interessados a oportunidade de conhecer “in loco” os diferentes imóveis a concurso, antes do final do prazo para apresentação de propostas, dia 26 de janeiro.

As marcações devem ser feitas através do email revivenatureza@turismofundos.pt.

Para o dia 11 de janeiro, estavam agendadas visitas à Estação de Vale de Paio (9:30 às 11:00) e à Estação do Vimieiro (11:30 às 13:00), ambas no concelho de Arraiolos, bem como à Estação de Sousel, neste concelho (15:30 às 17:00).

No dia 12, estão abertas as portas das estações de Montoito, no Redondo (10:30 às 12:00), e de Represas, em Beja (15:00 às 16:30).

Por fim, no dia 13 de janeiro, entre as 10:30 e as 12:00, será promovida a visita à Estação de Vale do Peso, no concelho do Crato.

Recorde que todos os interessados que pretendam dar uma nova vida a seis antigas estações ferroviárias do Alentejo, podem apresentar até 26 de Janeiro as candidaturas ao Revive Natureza, para adquirir os direitos de exploração turística destes imóveis.

Ao todo são seis estações, que estão desativadas, que «incluem os edifícios de passageiros, bem como, cais cobertos, armazéns, habitações e terrenos adjacentes», segundo a Turismos Fundos, entidade que gere o Revive Natureza, programa no âmbito do qual o Estado tem vindo a concessionar edifícios públicos de modo a que sejam usados para fins turísticos.

Pretende-se com esta ação recuperar património e trazer mais turismo a estas localidades, sendo o turismo visto como motor de desenvovimento para as populações para as localidades.
 

No dia 27 de janeiro já se vai saber quantas propostas foram apresentadas.

C/ RTP

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