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Sexta-feira, Abril 26, 2024

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Banda Juvenil do Alentejo Central atuou em Borba “com duas novidades” e mais de 120 músicos, diz maestro José Andrade (c/som e fotos)

A Banda Juvenil do Alentejo Central (BJAC), formada pelas filarmónicas de Borba, Alandroal, Vila Viçosa e Redondo, atuou na passada sexta-feira, 12 de julho, no Auditório ao Ar Livre do Jardim Municipal de Borba.

 A Rádio Campanário acompanhou o concerto e recolheu as declarações do maestro José Andrade, da Banda Filarmónica do Centro Cultural de Borba, que explica que este ano BJAC conta com duas novidades, são elas “a entrada de uma banda nova na Banda Juvenil” e com o elevado número de músicos foram formadas duas orquestras.

No que respeita à composição da BJAC, “foi formada em 2016 com as filarmónicas de Borba e Redondo, em 2017 entrou a banda de Alandroal e este ano entrou a banda de Vila Viçosa”, o que fez com que conjunto formado por estas bandas alcance um número impressionante de “121 músicos entre os 6 e os 18 anos”.

Outra novidade é a criação de duas orquestras, uma composta por “músicos de entre os 6 aos 10 anos”, todos eles a iniciarem o seu percurso na música mas que durante a semana prepararam duas peças que acabaram por estrear, explicou o maestro.

Questionado sobre como é ensaiar este número de músico, José Andrade realça que foi “uma semana maravilhosa em que eles aprenderam e trabalharam música”, e para além disso tiveram “desporto, piscina, cultura, confraternização e diversão”, e sublinha que “o que governa os músicos são os aplausos” e para isso realizaram esta apresentação.

Para os maestros é “um trabalho exausto”, mas que teve “a colaboração de cerca de 10 pessoas da Universidade de Évora” e o maestro Carlos Marques “que veio do Conservatório do porto ajudar a dirigir” a banda compostas por jovens “com muita vitalidade”, acrescentou.

José Andrade explica ainda que o projeto nasce da necessidade de “despertar a atenção dos jovens e formar novos maestros para possíveis substituições”, depois “o primeiro ano resultou e hoje tem pernas para andar” e garante que querem “alargar o projeto a todos os municípios do Alentejo Central”, reconhecendo que o projeto precisa de “um empurrãozinho” da comunidade intermunicipal.

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