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Sábado, Abril 27, 2024

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Ligação secular entre Portugal e Japão exposta no Castelo de Vila Viçosa (c/som e fotos)

O Castelo de Vila Viçosa recebeu, no passado sábado (29 de setembro), a inauguração da exposição “De Portugal para Kyushu”, patente no espaço museológico da Fundação da Casa de Bragança até 4 de novembro.

A RC esteve presente na inauguração e falou com Orlando Ferreira, presidente da Associação Rotas da Lusofonia, entidade responsável pela exposição, explica foi tomada a decisão de tornar esta exposição “itinerante”, de forma “passar por alguns locais em Portugal e no Japão”, onde será oferecida a uma entidade em Nagasaki.

Sobre a associação, o responsável explica que o seu trabalho assenta em três objetivos concretos: “a realização de uma conferência internacional; o desenvolvimento de uma coleção pedagógica infanto-juvenil; e a organização de exposições temporárias”, onde se insere este trabalho agora exposto em Vila Viçosa, que na sua elaboração teve o “apoio financeiro da Câmara de Vila Franca de Xira, onde a associação está sediada”.

Orlando Ferreira conta ainda a esta estação emissora que em Sintra, local onde já esteve exposto este trabalho, por “uma feliz coincidência”, em que “estava previsto um intercâmbio de jovens japoneses de Omura a Sintra”, foi possível verificar que os próprios japoneses “aprenderam algo sobre o Japão que eles próprios não conheciam” através da exposição.

 

Também a esta estação emissora, João de Figueirôa-Rêgo, sub-diretor do CHAM – Centro de Humanidades da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, realça a ligação do centro com a cultura nipónica, muito graças ao “diretor do centro ser um grande especialista nessa temática e a criação uma revista relacionada com a ligação Portugal-Japão”.

Considerando o CHAM “um dos centros mais integrados em termos de divulgação da história portuguesa nos quatro cantos do mundo”, o sub-diretor da instituição sublinha que, passados tantos séculos, “japão tem uma simpatia pela cultura portuguesa que noutros contextos geográficos dificilmente encontramos”, desde a “gastronomia ao fado”, explicou.

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