Decorreu no passado sábado, 26 de outubro, em Elvas, a entrega do prémio “Boas Práticas de Voluntariado” do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ).
A Rádio Campanário esteve presente na cerimónia e falou com Miguel Rasquinho, diretor regional do IPDJ Alentejo, que começa por referir que “é um dia importante para o Alentejo”.
Miguel Rasquinho explica que “as associações e as entidades que se candidataram apresentam aqui os seus projetos”, considerando que “acima de tudo o que queremos é valorizar o trabalho do voluntariado, que não é pago nem tem preço”.
O diretor regional refere que “fazem-se projetos com muito interesse no Alentejo, e acima de tudo temos jovens interessados em participar”.
“Queremos premiar aqueles que trabalham, que se dedicam, que fazem voluntariado”
Miguel Rasquinho
Questionado sobre as áreas e o número de projetos a concurso, Miguel Rasquinho refere que “temos projetos de várias áreas, alguns relacionados com o meio ambiente, sendo no total 6 projetos a concurso”.
Este prémio serve “acima de tudo para que cada vez mais jovens participem, mais entidades se candidatem”, declara.
Para Nuno Mocinha, presidente da Câmara Municipal de Elvas, “é um orgulho e sobretudo, por parte do IPDJ, um reconhecimento”.
O autarca considera que a escolha de Elvas para acolher o evento “está também inserido numa lógica de descentralização dos eventos, de maneira a que sejam distribuídos pelo Alentejo”.
Nuno Mocinha refere que “esta temática é muito interessante, pois reconhece aquilo que é o voluntariado”, acrescentando que “mais importante que o prémio é estimular aquilo que possa dar melhorias aos nossos procedimentos do dia a dia”.
“Acima de tudo é um reconhecimento ao movimento associativo”
Nuno Mocinha
O edil considera que “este território chamado Alentejo tem muito para dar, por isso é que abandonei a história do pedir, agora vou oferecendo”, explicando depois que “devemos perguntar em que precisam que o território vos possa ajudar, penso que é assim que devemos falar com o poder que está instalado em Lisboa”.
O autarca mostra-se convicto de que “o Alentejo pode descongestionar as zonas congestionadas”.
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