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Sábado, Abril 27, 2024

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Vila Nova de Milfontes: Moradores desesperam com “betos” e acusam-nos de vandalismo

Vila Nova de Milfontes é uma freguesia portuguesa do município de Odemira, distrito de Beja, situada na margem norte da foz do rio Mira. Encontra-se inserida no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, é um dos locais mais procurados para as férias de verão, especialmente por jovens.

A calma do alentejo contrasta nesta altura do ano com o que se vive neste local, onde grupos de jovens espalham um rasto de destruição e de medo.

A situação vivida pelos moradores de Vila Nova de Mil Fontes, nesta época do ano, é há quase duas décadas sempre  a mesma.

Na segunda quinzena de julho, segundo os moradores, centenas de jovens, por norma  com idades entre os 12 e os 16 anos,  chegam a Vila Nova de Milfontes  e destroem tudo o que lhes aparece pela frente.

Os moradores intitulam-nos de “betos”, “são quase todos da linha de Cascais, grande parte deles menores de idade. Consomem droga adquirida no local e quantidades exorbitantes de álcool”, descreveu ao PÚBLICO uma residente. Os moradores queixam-se do barulho constante e das reiteradas faltas de respeito.

Concentram-se em grupos com centenas de elementos e, durante a madrugada,  percorrem as ruas da localidade alentejana grafitando paredes, portas, janelas, o passadiço e viaturas com imagens de índole sexual.

Partem vidros das portas e janelas, danificam zonas verdes e recorrem as pichagens que ofendem a comunidade. 

Tal como a Rádio Campanário já tinha noticiado a população está revoltada: o excesso de barulho, os desacatos provocados, os actos de vandalismo são os motivos.

Estes jovens, nesta altura do ano, alugam casas na região para passarem férias e não respietam quem vive ao lado, e muito menos as autoridades conforme refere a mesma fonte.

A população  lamenta a falta de efetivos da GNR, sobretudo nesta altura do ano, e pede um reforço de meios.

A situação, sendo  recorrente , está a deixar a população com um sentimento de insegurança, de revolta e de indignação.

Ana Rocha

Fonte: Público/CMTV

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