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Domingo, Abril 28, 2024

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Vila Viçosa disponibiliza 25 camas para refugiados ucranianos

Um edifício que alojou pessoas com covid-19 e três casas particulares, com um total de 25 camas, foram disponibilizados em Vila Viçosa, no distrito de Évora, para acolher refugiados ucranianos, revelou hoje fonte da câmara municipal.

A vereadora do município Mónica Lobo, com o pelouro da Ação Social, indicou à agência Lusa que a Misericórdia de Vila Viçosa disponibilizou o edifício do antigo centro de saúde e onde funcionou a Zona de Concentração e Apoio à População (ZCAP).

Este espaço “tem vários quartos” e, com adaptações, “dá para ficarem casas independentes”, realçou, apontando a necessidade de a autarquia ser avisada “atempadamente” sobre a chegada de refugiados para a realização de ajustes no edifício.

A ZCAP de Vila Viçosa, já desativada, acolheu utentes com covid-19 de várias instituições da região.

Adiantando que foram ainda identificadas “três habitações particulares” disponíveis para acolher refugiados, a vereadora contabilizou, no total, “cerca de 25 camas” neste concelho alentejano para o acolhimento de famílias da Ucrânia que fogem da guerra.

“Estamos também a tentar contratualizar com outras entidades espaços para alojamento”, referiu.

Mónica Lobo assinalou que a câmara municipal poderá também disponibilizar refeições, através de uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) do concelho, além bens alimentares, roupa e calçado.

Uma campanha de recolha de bens de higiene está marcada para os dias 02 e 03 de abril, em Vila Viçosa, promovida pelo Conselho Local de Ação Social (CLAS), cujos beneficiários serão famílias carenciadas do concelho e refugiados ucranianos.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou pelo menos 816 mortos e 1.333 feridos entre a população civil, incluindo mais de 130 crianças, e provocou a fuga de cerca de 5,2 milhões de pessoas, entre as quais mais de 3,2 milhões para os países vizinhos, indicam os mais recentes dados da ONU.

Segundo as Nações Unidas, cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

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