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Vila Viçosa: “Proximidade e Parcerias” foram as palavras que marcaram da passagem da Chama da Solidariedade pelo município (c/som e fotos)

A passagem da Chama da Solidariedade por Vila Viçosa foi assinalada na passada quinta-feira, dia 10 de Setembro, com uma sessão solene no Salão Nobre dos Paços do Concelho, onde estiveram presentes o Secretário de Estado da Solidariedade e Segurança Social, Agostinho Branquinho, o presidente da CNIS, o Padre Lino Maia, o presidente da UDIPSS Évora, Tiago Abalroado, e o autarca Manuel Condenado.

Esta iniciativa, promovida pela Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS), em parceria com várias Uniões Distritais das Instituições Particulares de Solidariedade Social (UDIPSS), deixou o Porto na passada segunda-feira, dia 7 de Setembro, seguiu até ao distrito de Portalegre, passou por Vila Viçosa, e terminará o seu périplo, este sábado, dia 12 em Évora.

Para o autarca calipolense, Manuel Condenado, a passagem da Chama da Solidariedade por Vila Viçosa, “ (…) foi importante para reconhecer publicamente o trabalho muito meritório e intenso que as instituições de solidariedade social do nosso concelho têm desenvolvido em prol das populações, sobretudo dos mais carenciados”. Para além disso, permitiu dar a conhecer ao Secretário de Estado, Agostinho Branquinho, o “ (…) trabalho intenso de colaboração da Câmara com estas instituições de solidariedade social, nas diversas valências, e também os projetos que as próprias instituições têm a desenvolver num futuro próximo, apelando a que o governo possa apoiar essas iniciativas “, conclui o edil.

Questionado, por esta estação emissora, sobre os problemas sociais do município, Manuel Condenado, afirmou que “ (…) há mas pedidos de apoio social”, e que só as parcerias, nomeadamente da Câmara com instituições de cariz social, podem “(…) combater as causas que levam a estas situações” .

Já para o presidente da CNIS, o Padre Lino Maia, a Chama da Solidariedade “(…) representa aquilo que de melhor há neste pais, a capacidade das pessoas se organizarem e de não se deixarem vencer pelos problemas”. O Padre Lino Maia declarou, ainda, à Rádio Campanário, que as instituições de solidariedade social têm um papel fundamental nestes tempos de crise, nomeadamente, as Conferências Vicentinas, a Cáritas, a Santa Casa da Misericórdia e a Cruz Vermelha, aqui em Vila Viçosa. Se estas não existissem, “ (…) a pobreza sentir-se-ia mais”, afirmou.

Em declarações à Rádio Campanário, o Secretário de Estado da Solidariedade e da Segurança Social, Agostinho Branquinho, referiu que “ (…) Portugal é ainda um país muito desigual, e existir alguns remédios não chega, não basta, há que desenvolver outras formas de cooperar no terreno,  para que consigamos ter um país melhor (…) onde a exclusão social seja banida”.

Questionado por esta estação emissora, sobre o significado da passagem da Chama da Solidariedade por Vila Viçosa, Tiago Abalroado, presidente da UDIPSS Évora, afirmou que serviu sobretudo para “ (…) assinalar o bem que as instituições fazem”, mas sobretudo que sirva para elucidar a importância do envolvimento da sociedade civil em torno destas causas, ao lado das instituições.

Segundo Tiago Abalroado, “ (…) é no contacto direto que está a ajuda, é no contacto direto que está o apoio, essa proximidade entre as instituições e a sociedade civil é fundamental, e por outro lado a as parcerias, esta parceria descentralizada, colocar o estado como agente participativo, todos juntos em prol da solidariedade”.

A Chama da Solidariedade pernoitou no Seminário de São José, em Vila Viçosa, tendo seguido, hoje, dia 11 de Setembro, para o Alandroal e Redondo antes de chegar em Évora, onde no sábado decorrerá a Festa da Solidariedade.

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