Os médicos cumprem dois dias de greve, esta terça e quarta-feira, e manifestaram-se esta tarde em frente ao Ministério da Saúde, em Lisboa
Reivindicam que “a defesa da carreira médica e do SNS sejam uma realidade”.
A paralisação, convocada pela Federação Nacional dos Médicos (Fnam), criou constrangimentos em diversos hospitais de norte a sul do País.
A Rádio campanário falou com Joana Vasconcelos e Sá, da Federação Nacional dos Médicos, que nos fez um balanço deste primeiro dia de greve na Região Alentejo.
Joana Vasconcelos e Sá começou por referir “no Hospital do Litoral Alentejano a adesão foi bastante elevada” acrescentando “no serviço de psiquiatria deste hospital houve uma adesão de 100% e há serviços a funcionarem apenas com serviços mínimos assim como nos serviços primários.”
No que diz respeito ao Distrito de Évora, Beja e Portalegre, apesar de a informação ainda não estar totalmente fechada “estima-se que a adesão no Alentejo ronde os 85%.”
Recorde-se que a paralisação, convocada pela Federação Nacional dos Médicos (Fnam), acontece cinco dias depois de os sindicatos se terem reunido com o Ministério da Saúde.
O descontentamento dos médicos tem sido manifestado com greves e com a entrega de pedidos de dispensa ao trabalho extraordinários além das 150 horas anuais obrigatórias.